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Biden x Trump, autonomia do BC, desoneração: o resumo da semana

Nesta semana, os holofotes estiveram voltados aos Estados Unidos, mas muita coisa aconteceu no Brasil

Casa Branca

Casa Branca, o centro das atenções | Foto: Andrea Hanks/Casa Branca

A semana começou com eleições nos Estados Unidos em foco. Na terça-feira 3, o pleito foi encerrado e iniciou-se a apuração. Biden aproveitou para ameaçar o Brasil e o governo Bolsonaro. Em Brasília, o Senado Federal deu o primeiro passo em prol da autonomia do Banco Central. O texto aprovado determina mandato fixo de quatro anos para o presidente e os oito diretores da instituição. Macapá e treze das dezesseis cidades amapaenses viveram um apagão devido a um incêndio em uma subestação de energia.

Na quarta-feira 4, o presidente Donald Trump denunciou no Twitter que os democratas estavam tentando roubar as eleições norte-americanas. Isso porque, segundo o republicano, o voto através do correio é propenso a fraudes. Pouco depois, a rede social classificou a postagem como “contestável” ou com “informações incorretas”. Por 64 votos a 2, o Congresso aprovou a derrubada do veto à prorrogação da desoneração da folha de pagamentos de empresas de 17 setores da economia, o que vai garantir a estabilização do emprego. E o Superior Tribunal de Justiça informou que seus sistemas foram alvo de uma invasão hacker. A Polícia Federal foi acionada.

Na quinta-feira 5, foi divulgado que a Justiça aceitou denúncia contra o senador José Serra (PSDB-SP), que vai responder por caixa 2 e lavagem de dinheiro. Ele é investigado por supostamente receber R$ 5 milhões em doações eleitorais não contabilizadas na campanha de 2014. Kassio Nunes Marques tomou posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente do STF, ministro Luiz Fux, retirou da pauta da Corte a ação do Psol que trata da ideologia de gênero nas escolas. A coisa ficou feia Wilson Witzel. Isso porque o Tribunal Misto decidiu pelo prosseguimento do impeachment do governador afastado. Ele, então, é despejado do Palácio das Laranjeiras.

Ainda no dia 5, Trump garantiu que venceu a eleição até o momento em que somente os “votos legais” haviam sido apurados. Ele acusou o rival de crescer na apuração a partir do que ele chamou de votos “ilegais”. Bolsonaro volta a defender voto impresso no Brasil.

Na sexta-feira, 6, a entidade Public Interest Legal Foundation informou que 21 mil mortos constam na lista de eleitores da Pensilvânia. E a presidente do partido republicano no Michigan, Laura Cox, afirmou que um problema em software acabou por contabilizar de forma irregular cerca de 6 mil votos para o democrata Joe Biden. Na Argentina, o Walmart anunciou que venderá suas operações de varejo.

No sábado 7, após disputa controversa e cheia de suspeitas, o democrata Joe Biden venceu as eleições nos Estados Unidos, mas o Donald Trump assegura que a Justiça é quem dará a palavra final. O democrata conseguiu 273 votos do Colégio Eleitoral. A divulgação foi feita pelos principais jornais do país. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou a denúncia segundo a qual o Partido Democrata fraudou as eleições norte-americanas e garante que a batalha está longe de acabar.

No artigo de capa da edição desta semana da Revista Oeste, Rodrigo Constantino discute como serão os Estados Unidos, na hipótese de Joe Biden assumir. “Na América partida, o tecido social está bem esgarçado e parece cada vez mais difícil imaginar uma pacificação”.

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