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Argentina e México produzirão vacina de Oxford contra Covid-19 para abastecer América Latina

RIO — O presidente argentino Alberto Fernández anunciou nesta quarta-feira (12) que o seu país e o México ficarão encarregados da produção e da distribuição na América Latina, exceto no Brasil, da futura vacina contra Covid-19 desenvolvida pela aliança da Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca. Ainda de acordo com o chefe de estado, serão fabricadas entre 150 e 250 milhões de doses do imunizante.

— (As vacinas) estarão disponíveis no primeiro semestre de 2021 e serão distribuídas de forma equitativa entre os países a pedido dos governos — declarou Fernández em entrevista coletiva.

Ele ainda acrescentou que a aliança entre México e Argentina na produção da vacina “permitirá um acesso oportuno e eficiente para todos os países da América Latina”.

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Na Argentina será produzida a substância ativa da vacina, explicou o presidente argentino. Em seguida, o México ficará responsável por concluir o processo de produção e embalar o produto. O presidente disse ainda que cada dose irá custar entre US$ 3 e 4 dólares (em média R$ 20).

Diferentemente dos demais países da América Latina, agora com exceção de Argentina e México, o Brasil terá a sua própria produção da vacina de Oxford. No final de junho, o Ministério da Saúde anunciou que serão fabricadas 30,4 milhões de doses do imunizante, podendo chegar a quase cem milhões. O primeiro lote deve ser produzido em dezembro e o segundo em janeiro pela Bio-Manguinhos, laboratório da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

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