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Após dizer que não dava bola, Bolsonaro diz que tem pressa para vacinação – UOL Notícias

Um dia após dizer que não dá bola para vacinação e não se sente pressionado para imunizar a população brasileira, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse hoje (27) que tem pressa pela vacina.

O presidente escreveu hoje em seu perfil no Facebook que tem “pressa em obter uma vacina, segura, eficaz e com qualidade, fabricada por Laboratórios devidamente certificados”. No entanto, ainda não deu data para aplicação das doses.

“Ninguém me pressiona pra nada, eu não dou bola pra isso”, disse após ser questionado, ontem (26), por jornalistas, se havia pressão pelo fato de outros países terem começado a imunizar a população.

“É razão, razoabilidade, é responsabilidade com o povo você não pode aplicar qualquer coisa no povo”, completou.

O país é um dos mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus e tem 190,8 mil mortes em decorrência da doença. O número de pessoas que se infectaram pela doença chegou a 7,4 milhões. Os dados foram divulgados ontem (26) pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Além de países europeus e dos Estados Unidos e Canadá, países da América Latina já começaram a vacinação. Chile, México e Costa Rica foram os primeiros países a aplicar doses contra a Covid-19, nesta quinta-feira (24). A Argentina anunciou a vacinação a partir de terça-feira (29).

O Brasil segue como uma das poucas nações do continente que não tem uma previsão oficial para o início da campanha de imunização.

“Tão logo um Laboratório apresente seu pedido de uso emergencial, ou registro junto à ANVISA, e esta proceda a sua análise completa e o acolha, a vacina será ofertada a todos e de forma GRATUITA e NÃO OBRIGATÓRIA”, escreveu Bolsonaro.

Bolsonaro disse que quatro laboratórios desenvolvem estudos clínicos da vacinação no país e que nenhum pediu autorização para uso emergencial (para grupos de risco) ou registro (para vacinação em massa) à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O presidente disse que “caso exercesse pressões pela vacina, seria acusado de interferência e irresponsabilidade”.

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