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Análise: Corinthians vive dilema de escolher entre criar jogadas de perigo e controlar o jogo – Meu Timão

O Corinthians é um time definitivamente bem organizado e que se entrega dentro de campo, dois pontos essenciais para que a equipe se livre da zona de rebaixamento. Como clube grande, porém, a demanda é atacar mais, principalmente dentro de casa, e a derrota por 1 a 0 para o América-MG mostrou essa deficiência.

Hoje, o Corinthians vive um dilema entre atacar e tentar levar perigo ao time adversário ou controlar as ações da partida, amornando o ritmo e deixando o rival bem distante de ameaçar os gols de Cássio. Os dois juntos, o próximo passo a ser dado, porém, ainda não foi alcançado pela equipe alvinegra.

No primeiro tempo, com Ramiro na direita e Mateus Vital como falso 9, o Timão jogou tranquilamente em casa. O América só se defendeu, tentou algumas escapadas, mas foi rapidamente controlado pela linha de defesa corinthiana.

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Foram 11 finalizações do Corinthians, uma grande chance com Éderson de cabeça e mais de 60% de posse de bola, algo que não se via há tempos na Arena – sim, o parâmetro está bem baixo em 2020. Em nenhum momento, no entanto, o Timão conseguiu empurrar o adversário para trás de maneira contundente e contínua.

No segundo tempo, com vários erros de passe e um time claramente batido pela marcação adversária, Mancini tentou mexer dando mais profundidade com Boselli e Léo Natel. Os erros técnicos, no entanto, seguiram, e a ausência de Ramiro desorganiza a recomposição corinthiana claramente.

Cantillo, acionado no fim, ainda conseguiu dar ritmo no ataque, mas as inversões de jogo passaram longe de abrir a defesa mineira. Confortável atrás, o time adversário ainda aproveitou uma desconcentração do Corinthians para sair com a vitória.

Cássio bateu tiro de meta para Luan, que não costuma disputar bolas pelo alto nem fez a menor menção de tentar. Sidcley e Cantillo pensaram que Gil estaria na cobertura e foram facilmente driblados por Berola. Com a dupla de zaga dentro da área, ele achou Marcelo Toscano nas costas de Fagner. Uma sucessão rápida o bastante para complicar um time em formação.

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