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A Sexualidade Humana

A sexualidade humana foi criada por Deus. Isso fica muito claro quando a Bíblia diz que Deus criou macho e fêmea (Gênesis 1:27). Portanto, a sexualidade faz parte da natureza humana. Diferentemente dos anjos que foram criados com um número definido, Deus criou toda a humanidade a partir de um primeiro casal que se reproduziu através do sexo (cf. Lucas 20:34-36).

Em nosso idioma, a palavra sexo é usada tanto para se referir ao conjunto de características biológicas que indicam o indivíduo como macho e fêmea, quanto para se referir à prática sexual. Embora a palavra sexo não apareça na Bíblia, isso não significa que a Bíblia ignora o assunto. Pelo contrário! A Bíblia fala sobre a sexualidade humana de forma franca e clara.

A sexualidade humana na Bíblia

Logo no primeiro livro da Bíblia, o relato da criação faz referência à distinção entre os dois sexos criados por Deus: macho e fêmea. Na sequência, o Pentateuco traz ainda várias regulamentações relacionadas ao sexo – seja no que diz respeito ao seu significado primário como a diferença estrutural entre os dois membros da raça humana (homem e mulher), seja no que diz respeito ao seu significado secundário que se refere aos atos sexuais.

Há também narrativas que citam a sexualidade humana de alguns personagens bíblicos. Normalmente os textos bíblicos que falam sobre o sexo, no sentido de relação sexual, usam palavras como “conheceu” e “se deitou” (cf. Gênesis 4:1; 34:7). Dentro da conhecida expressão: “e serão dois uma só carne”, também está inclusa a ideia da sexualidade (Gênesis 2:24; Mateus 19:5).

Os livros poéticos do Antigo Testamento também tratam do tema da sexualidade humana em seus vários aspectos. Por exemplo: o livro de Cantares aborda a questão do amor e da sexualidade humana dentro do matrimônio. Já o livro de Provérbios trás advertências contra os perigos da promiscuidade.

No Novo Testamento a questão da sexualidade humana também é trabalhada. O Senhor Jesus reafirmou a legitimidade do sexo dentro do matrimônio ao mesmo tempo em que condenou práticas como adultério, fornicação, poligamia e lascívia (Gálatas 5:19; Judas 1:7).

Os apóstolos também trataram desse assunto. As epístolas neotestamentárias trazem várias recomendações quanto à sexualidade humana para a vida cristã. Nesse sentido, toda sorte de pecados sexuais é reprovada, e a relação sexual entre cônjuges é descrita como uma bênção do Senhor para o casal (cf. 1 Coríntios 7:1-9; Hebreus 13:4).

À luz de todo o ensino bíblico sobre o assunto, a sexualidade humana é vista como uma dádiva que deve ser explorada dentro dos laços do casamento servindo para os propósitos de procriação, prazer e satisfação dos cônjuges e, consequentemente, para a glória de Deus.

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As distorções da sexualidade humana

Após a Queda do Homem, a sexualidade humana foi distorcida. Evidentemente o sexo tem sido uma das principais áreas exploradas por Satanás para aprofundar cada vez mais as pessoas em seu estado de rebelião contra Deus.

Os pecados que atingem a sexualidade humana são claramente denunciados na Bíblia. Não há qualquer duvida de que imoralidades como fornicação e adultério consistem numa transgressão da Lei de Deus (Êxodo 20:14; Mateus 5:27,28; 7:21-231 Timóteo 1:10).

Dentro do que é classificado como imoralidade, a Bíblia ainda coloca o comportamento homossexual como resultado da corrupção da natureza caída do homem que deliberadamente não se importa de ter conhecimento de Deus enquanto se afunda cada vez mais em suas paixões infames (Romanos 1:24-29; cf. Deuteronômio 23:18; 1 Coríntios 6:9,10; 1 Timóteo 1:10).

Nos últimos tempos, outro tipo de distorção da sexualidade humana que tem ganhado força é a chamada ideologia de gênero. Basicamente essa ideologia procura fazer uma dissociação entre sexo e gênero. Segundo a ideologia de gênero, o indivíduo nasce com o gênero neutro que não é determinado pelo seu sexo biológico, mas por um construto social.

A Bíblia, por sua vez, reprova esse tipo de pensamento. Jamais a Bíblia considera a possibilidade da dissociação de gênero e sexo. Na verdade a Bíblia afirma muito claramente que Deus criou homem e mulher, e estabeleceu papeis muito bem definidos para ambos. Qualquer tentativa de abolir a ordem da criação original é vista como uma rebelião contra Deus.

Além disso, também é importante afirmar que apesar de a Palavra de Deus estabelecer papéis específicos para homem e mulher, em nenhum momento ela despreza ou diminui a pessoa da mulher. Comportamentos machistas e opressores são, na verdade, consequências do pecado humano.

A Bíblia mostra o modelo bíblico do papel feminino na pessoa da mulher virtuosa que é uma mulher ativa que cuida do seu lar, administra sua casa, trabalha de forma produtiva, se envolve em negócios, avalia investimentos etc. (Provérbios 31:10-31). Além disso, embora homens e mulheres tenham papeis distintos, diante do Senhor nenhum dos dois sexos é depreciado (Gálatas 3:28).

Então ideologias que também distorcem a sexualidade humana colocando um sexo contra o outro – como é o caso do feminismo – igualmente são reprovadas pela Palavra de Deus.

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