“Owen me perscrutou até às raízes de meu ser. Ensinou-me a natureza do pecado, a necessidade de lutar contra ele e o método para fazer isso. Mostrou-me a importância dos pensamentos do coração em minha vida espiritual. Deixou-me clara a verdadeira natureza do ministério do Espírito Santo no cristão, bem como a vitória da fé. Mostrou-me como compreender a mim mesmo como cristão e de que forma viver diante de Deus humilde e sinceramente, sem fingir ser o que não sou nem não ser o que sou. Comprovou cada argumento pela exegese bíblica direta, explicando as implicações experimentais dos textos didáticos e narrativos com precisão e profundidade tais que eu não encontrara antes e raras vezes vi igualadas depois.”1
“…encontro esta lei que atua em mim: Quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim. Pois, no íntimo do meu ser tenho prazer na lei de Deus; mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros.” (Romanos 7:21-23)
“…a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam.” (Gálatas 5:17)
“…quanto mais próximos os contrários estão um do outro, mais violento é o conflito entre eles. Ora, de todos os inimigos, o espírito e a carne são os que ficam mais pertos um do outro…”2
“Quando pensava em me consagrar por inteiro ao Teu serviço, Deus meu, era eu quem queria fazê-lo, e eu quem não queria fazê-lo, era eu mesmo, e porque não queria de todo, nem de todo não queria, lutava comigo mesmo e me rasgava em pedaços.”3
“O pecado exerce sua influência, em maior ou menor grau, todos os dias […] É sutil, por assim dizer, em seus primeiros movimentos e propostas, mas tendo, por esse meio, conseguindo acesso direto ao coração, avança firme e ganha mais terreno.”1
“Deixar de empregar diariamente o Espírito e nossa nova natureza para mortificar o pecado é negligenciar o socorro excelente que Deus providenciou contra nosso maior inimigo. Se não utilizarmos o que recebemos, Deus pode, com razão, refrear sua mão de nos conceder mais bênçãos. Sua graça e seus dons nos são entregues para que usemos, exercitemos e atuemos com eles. Não mortificar diariamente o pecado é pecar contra a bondade, a generosidade, a sabedoria, a graça e o amor de Deus, que nos ofereceu os meios de mortificá-lo.”1