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A Coronavac de Bolsonaro – ISTOÉ

Crédito: AFP/Arquivos

CoronaVac tem sido o centro de uma batalha política no país (Crédito: AFP/Arquivos)

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Não é apenas a incompetência que impediu o Brasil de começar a imunizar a população junto com o resto do mundo. A Pfizer, que liderou a produção do antídoto e permitiu sua aplicação pioneira no Reino Unido e nos EUA, ofereceu sua vacina em setembro ao governo brasileiro. Se o Ministério da Saúde tivesse assinado o contrato de compra na época, o Brasil estaria liderando a América Latina na aplicação. Mas Bolsonaro impediu essa negociação por um cálculo mesquinho. Apoiou todas as suas fichas no imunizante da Oxford-AstraZeneca, pois poderia ser produzido no País com seus aliados — seria a “vacina do Bolsonaro”. Os testes de eficácia atrasaram, e o resto é história.

Os atrasos vão impedir o presidente de se beneficiar com a propaganda dessa vacina. O Brasil será um dos últimos países a iniciar a imunização por causa dessa política provinciana e criminosa, digna de um Odorico Paraguaçu. Hoje, a Oxford-AstraZeneca foi aprovada no Reino Unido, ainda sem dados definitivos de eficácia. Bolsonaro tentará desesperadamente fazer a Anvisa aprová-la aqui, para se contrapor à Coronavac, produzida no Instituto Butantan em acordo bem costurado por João Doria há seis meses. Mesmo assim, segundo o governo federal, a vacinação nacional com o antídoto de Oxford só começará no final de janeiro ou começo de fevereiro, e como mera operação de propaganda. A Fiocruz só vai começar a produção em fevereiro.

No último leilão para compra de insumos, ontem, o Ministério da Saúde conseguiu comprar apenas 3% das seringas pretendidas. É mais um fiasco do general à frente da pasta, que Bolsonaro vendeu como especialista em logística. Depois de desprezar ações preventivas, Eduardo Pazuello tentou às pressas fechar a compra da Pfizer, em dezembro, e só irritou a empresa. Agora tentará empurrar para o público a vacina de Oxford. Chegará atrasado. Doria já acumula 11 milhões de doses da Coronavac. Em São Paulo, a vacinação começa no dia 25 de janeiro, para desespero do presidente.

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