OTPB – Ordem dos Teólogos e Pastores do Brasil

Entidade cobra soltura de Oswaldo Eustáquio

Instituto Nacional de Advocacia fala em “um dos mais graves erros judiciários da história do país”

Jornalista Oswaldo Eustáquio recebeu apoio do Inad | Foto? Reprodução

O jornalista Oswaldo Eustáquio não deve permanecer detido. Com esse entendimento, o Instituto Nacional de Advocacia (Inad) tem cobrado decisão por parte do Supremo Tribunal Federal (STF). A entidade enfatizou nesta quarta-feira, 30, o empenho realizado para ver a Corte tomar decisão nesse sentido.

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Para o Inad, o caso envolvendo Eustáquio representa “um dos mais graves erros judiciários da história do país”. O jornalista voltou a ser detido em 18 de dezembro, a mando do ministro Alexandre de Moraes. Diante disso, a defesa ingressou com pedido de habeas corpus para que o comunicador tivesse direito a prisão domiciliar. Num primeiro momento, tal solicitação foi negada — apesar de Eustáquio ter sofrido lesão na coluna ao tentar consertar problema no encanamento da cela em que está na penitenciária da Papuda, no Distrito Federal.

Com isso, o Inad cobra diretamente o presidente do STF, Luiz Fux, responsável por analisar casos durante o recesso do Poder Judiciário brasileiro. “Diante da ausência de informações de quando seria analisada a liminar, na tarde de ontem [terça-feira, 29] pressionamos a assessoria do presidente do STF afirmando que a partir de agora seria substabelecido o caso as centenas de advogados associados ao instituto para que realizassem a cobrança do HC [habeas corpus] diariamente”, afirmou a entidade em nota divulgada no Facebook.

Pedido negado

No mesmo comunicado em defesa de Oswaldo Eustáquio, o Inad observou a mudança de postura por parte do Supremo. Isso porque, segundo o instituto, o Supremo negou o habeas corpus ao jornalista uma hora após o registro de que faria cobrança diária à Corte. “Está claro que o STF não julga mais com base na Constituição e na lei, mas sim de acordo com as pessoas que o acionam, se são seus aliados ou desafetos”, acusou a entidade.

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