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Voluntário da vacina de Oxford morre no Rio

Médico de 28 anos teve complicações da covid-19 e morreu. Anvisa já repassou informação aos responsáveis pelo estudo

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Voluntário da vacina de Oxford morreu no Rio | Foto: Divulgação/Universidade de Oxford

Um médico de 28 anos, morador do Rio de Janeiro morreu por complicações da covid-19. Uma notícia triste, com uma complicação a mais: ele era um dos 10 mil voluntários que testam a vacina que a Universidade de Oxford desenvolve em parceria com a AztraZeneca no Brasil.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma nota sobre o caso nesta quarta-feira, 21, informando que recebeu a notícia no dia 19. De acordo com a reguladora governamental, o comitê independente que acompanha o caso sugeriu que o estudo continuasse. “O processo permanece em avaliação”, informou.

Ainda não se sabe se o homem tomou a vacina ou um placebo.

A pesquisa está na terceira fase de testes clínicos e até o momento o imunizante foi considerado seguro e eficaz.

O Ministério da Saúde deve pagar R$ 1,8 bilhão por 100 milhões de doses da vacina para o primeiro semestre do ano que vem, caso ela seja aprovada e mais 165 milhões de aplicações a serem produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no segundo semestre.

Confira abaixo a nota divulgada pela Anvisa sobre o caso.

“Em relação ao falecimento do voluntário dos testes da vacina de Oxford, a Anvisa foi formalmente informada desse fato em 19 de outubro de 2020. Foram compartilhados com a Agência os dados referentes à investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança. É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação.

Portanto, a Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes.

A Anvisa está comprometida a cumprir esses regulamentos, de forma a assegurar a privacidade dos voluntários e também a confiabilidade do país para a execução de estudos de tamanha relevância.

A Agência  cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da população brasileira.”

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