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Vídeo: Manifestantes ateiam fogo em supermercado durante protesto contra o racismo

Em São Paulo, manifestantes atearam fogo em um supermercado do grupo Carrefour. O motivo da ação foi a morte de João Alberto Silveira Freitas, que veio a óbito após ser espancado por seguranças em uma loja do grupo em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, na noite desta quinta-feira.

De acordo com a Brigada Militar gaúcha, tudo começou após um desentendimento entre a vítima e uma funcionária do supermercado. Em seguida, João Alberto teria sido escoltado até a saída do supermercado por dois seguranças, onde a confusão teve início, resultando em seu espancamento.

Os manifestantes acusam a empresa de racismo, no entanto, a delegada Roberta Bertoldo, responsável pela condução das investigações acerca do caso, disse à Folha de S. Paulo que o ocorrido não se trata de racismo.

O juiz Cristiano Vilhalba Flores, do Foro Central de Porto Alegre, determinou a prisão preventiva dos dois seguranças envolvido na ação que resultou na morte da vítima, João Freitas.

“Existem indícios de autoria pelas declarações das testemunhas, as quais afirmaram que a vítima fora detida pelos flagrados, sendo que estes teriam argumentado que agiram para cessar uma agressão que a própria vítima teria cometido contra terceiro, funcionário da empresa onde os fatos ocorreram. Os indícios de autoria são reforçados pelos vídeos juntados aos autos, onde se pode verificar toda a ação que culminou no óbito da vítima, que viera a falecer no local”, disse o magistrado na decisão.

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