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Se a Rússia quisesse envenenar Navalny, ele estaria morto, diz Putin

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira (17) que seu oponente Alexei Navalny não foi envenenado por seus serviços de espiões porque, se fosse o caso, estaria morto.

Putin sugeriu que Navalny é apoiado por agentes de inteligência dos Estados Unidos. Por isso, é preciso que ele seja vigiado pelo governo russo, afirmou o presidente.

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“Mas isso não quer dizer, de jeito nenhum que ele precisa ser envenenado. Quem precisa dele?’, perguntou Putin.

Em seguida, completou: “Se alguém quisesse envenená-lo, teriam acabado com ele”.

Putin se nega a pronunciar o nome de seu adversário. Ele se refere a Navalny como “o paciente da clínica de Berlim”.

Uma recente investigação divulgada por vários meios de comunicação, entre eles o site Bellingcat e a revista “Der Spiegel” atribui a responsabilidade do envenenamento ao FSB, os serviços secretos russos, herdeiros da KGB.

“Isso não é uma investigação, mas a legitimação de conteúdos (elaborados) pelos serviços especiais americanos”, afirmou Putin.

De acordo com a investigação, baseada na análise de dados por telefone e de vazamento de informação on-line na Rússia, agentes do FSB, especializados em armas químicas, seguiram o opositor desde 2017.

Estiveram presentes em 20 de agosto em Tomsk, cidade siberiana onde aconteceu o envenenamento, segundo esta longa investigação.

A matéria não estabelece, porém, qualquer contato direto entre esses agentes e Navalny, nem qualquer prova de que se tenha passado para a ação, ou de alguma ordem dada nesse sentido.

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