Ministro do Meio Ambiente participou de sessão do Senado para explicar incêndios no bioma
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, defendeu o uso de fogo de maneira preventiva como forma de diminuir os incêndios no Pantanal mato-grossense, afetado por incêndios históricos em 2020. O chefe da pasta participou nesta terça-feira, 13, de uma audiência no Senado.
Ao comentar as ações do governo federal no combate às queimadas, Salles ressaltou por duas vezes que a União é responsável por apenas 6% da área total do bioma, ou 925 mil hectares de uma área que supera os 14 milhões de hectares. Na semana passada, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, também defendeu a ideia que a criação de gado no bioma poderia auxiliar no combate às queimadas.
Questionado sobre o uso de novas tecnologias para o combate às chamas, o ministro defendeu o uso de retardantes de incêndio. “O estado do Mato Grosso começou a utilizar, nós no governo federal já utilizamos, e utilizamos na Chapada dos Veadeiros com sucesso. E é uma questão que precisa ser encarado de frente. Essa visão de que emprego de tecnologia não é salutar é equivocada”, disse.
Desmonte
Durante a sessão com os senadores, Ricardo Salles rebateu críticas do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), que chamou a gestão atual de “um desmonte inimaginável”, passível de crime de responsabilidade por ação ou omissão.
“O desmonte foi feito antes de nós. Recebemos Ibama e ICMBio com 50% dos seus quadros de pessoal faltando, orçamentos deficitários, e problemas graves de infraestrutura. Em meio a esse caos que o governo herdou de gestões passados, não só de gestão mas econômico, estamos tentando arrumar a casa com os recursos que nós temos”, disparou.
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