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Saída da Ford deve servir de alerta, lamenta Fiesp

Entidade reclama da “alta carga tributária” do país

ford - fiesp

Foto: Divulgação/Ford

“Triste notícia”. É assim que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) define a decisão anunciada na tarde desta segunda-feira, 11, pela Ford de encerrar a produção de veículos no Brasil. Além de lamentar, a entidade chama a atenção para a possibilidade desse caso não ser um fato isolado no país. Nesse sentido, pede para se implementar políticas que reduzam os custos para se manter empresas por aqui.

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“A Fiesp tem alertado sobre a necessidade de se implementar uma agenda que reduza o custo Brasil, melhore o ambiente de negócios e aumente a competitividade dos produtos brasileiros”, afirma a entidade em trecho de comunicado divulgado à imprensa na noite de hoje. “Isso não é apenas discurso. É a realidade enfrentada pelas empresas”, prossegue a federação que é presidida por Paulo Skaf, que em 2018 foi candidato do MDB ao governo de São Paulo, Estado onde a Ford anunciou o fim imediato da fábrica no município de Taubaté.

“E ainda há governantes que pensam no absurdo de aumentar tributos”

Sem citar a informação de que, enquanto fechará suas fábricas no Brasil a Ford seguirá com operação em países como Argentina e Uruguai, a Fiesp pede para se reduzir o chamado “custo Brasil”. Ou seja: a entidade clama pela redução da alta carga tributária brasileira. “O custo de cada automóvel produzido aqui, por exemplo, dobra apenas por conta dos impostos”, observou a Fiesp em seu comunicado. “E ainda há governantes que pensam no absurdo de aumentar tributos, como no caso da inacreditável alta do ICMS em São Paulo”, pontuou, aproveitando para criticar o governador João Doria (PSDB).

Reformas

Mas como reduzir o custo Brasil e, assim, manter grandes corporação no país e atrair novas companhias? Para a Fiesp, é preciso se aprovar reformas. “Precisamos urgentemente fazer as reformas estruturais, baixar impostos e melhorar a competitividade da nossa economia para atrair investimentos e gerar os empregos de que o Brasil tanto precisa.”

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