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Primeiro-ministro da Itália Giuseppe Conte renuncia

O primeiro-ministro da Itália Giuseppe Conte entregou renúncia ao presidente do país nesta terça-feira (26). Ele estava no poder desde 2018. Conte já havia anunciado que iria apresentar sua renúncia.

Sergio Mattarella, o presidente do país, vai conversar com os líderes partidários na quarta-feira para decidir como resolver a crise política.

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A expectativa é que Mattarella entregue a Conte um mandato para formar um novo governo, com mais apoio no parlamento, disseram fontes do governo.

Conte perdeu a sua maioria no Senado semana passada, quando o partido de centro Itália Viva, liderado pelo ex-primeiro-ministro Matteo Renzi, deixou a coalizão por uma disputa pela maneira como o governo lidou com a crise do coronavírus e a recessão econômica.

Uma das principais reclamações de Renzi é que Conte tomou decisões sobre a pandemia sem passar pelo Parlamento, com base em relatórios de técnicos que não foram eleitos.

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Conte soube que não tinha mais o apoio no Congresso ao tentar fazer nomeações de seu governo.

As tentativas de Conte para atrair senadores de centro e independentes aos quadros do governo não tiveram sucesso.

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Anteriormente, parlamentares da própria coalizão do primeiro-ministro alertaram que ele seria derrotado no parlamento esta semana na votação de um relatório sobre o sistema judiciário, o que poderia ser evitado apenas com a sua renúncia.

Conte resistiu a renunciar até agora por medo de não ser novamente indicado. Em vez disso, tentou atrair senadores que se afastavam com promessas vagas de um novo pacto governamental e possíveis cargos nos ministérios.

Segunda renúncia

Essa não é a primeira vez que Conte renuncia. Em 2019, ele perdeu a maioria do Congresso depois que a Liga, um partido de direita que formava a coalizão de governo, apresentou uma moção de desconfiança.

Ele foi reconduzido ao poder nove dias depois, ao conseguir formar uma coalizão que incluía os partidos rivais Movimento 5 Estrelas (M5E) e Partido Democrata (PD), de centro-esquerda.

Assim, evitou-se a convocação de novas eleições naquele ano.

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