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Presidente do BC: ‘Há pouco ou nenhum espaço’ para novo Auxílio Emergencial

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Presidente do BC Auxílio Emergencial

O presidente do Banco Central (BC) Roberto Campos Neto afirmou nesta terça-feira (09) que o espaço fiscal do Brasil para realizar novos programas com o objetivo de estimular a economia, sem nenhum corte com outras despesas, é “pouco ou nenhum”. 

“Acho que tem um espaço limitado. Entendemos a necessidade disso, mas temos que estudar o que pode ser feito”, disse em conversa virtual com investidores estrangeiros, promovida pelo Observatory Group.

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De acordo com Campos Neto, a prorrogação ou reformulação de medidas como o auxílio emergencial exige uma contramedida para “garantir que estamos falando para o mercado que temos a necessidade de gastar um pouco mais, mas que estamos tomando medidas para frear um crescimento de despesas futuras”.

Na última segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro sinalizou que o governo trabalha para renovar o benefício social. Para o presidente do BC, no atual cenário econômico, com as fragilidades fiscais do país e a alta inflação, o efeito negativo de se gastar mais pode anular ou superar o benefício da liberação de recursos para a população.

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Ele ainda entende que há consenso tanto no Legislativo como no Executivo para a responsabilidade fiscal em relação a recriação de programas emergenciais. 

“Achamos importante passar a mensagem para o governo de que temos espaço limitado para manobras. Temos que ser sérios sobre a narrativa que temos de ir em frente com o que será feito para alcançar a convergência fiscal”, completou Neto.  

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O presidente do BC comentou ainda que os mercados estão “muito sensíveis com pequenas mudanças” e, por isso, há muito barulho nos resultados de indicadores no curto prazo. Assim, ele reforçou que a autoridade monetária continua vendo a pressão inflacionária como temporária. 

“Reconhecemos que a inflação se espalhou mais do que esperávamos. […] Para nós, temos que fazer a política olhar um pouco mais para o longo prazo”, explicou. 

Campos Neto destacou que o Banco Central do Brasil tem um regime de metas inflacionárias. “Olhamos para a inflação. Essa é nossa meta número um”, afirmou.  A expectativa dele é que, com o fim dos programas emergenciais de manutenção da renda e apoio social aos brasileiros mais vulneráveis, a alta de preços seja absorvida.

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