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Polícia investiga criança de 12 anos que foi vacinada no lugar de idoso morto em asilo no RS

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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga o caso de uma criança de 12 anos que foi vacinada contra a Covid-19 em um asilo em Passo Fundo (RS). A possível fraude foi identificada pela prefeitura do município no norte do Rio Grande do Sul, por meio de um cruzamento de dados.

De acordo com o poder municipal, no momento da aplicação das doses um Residencial Geriátrico forneceu a Vigilância em Saúde o CPF de um idoso que já morreu. A gravidade da situação ficou ainda maior porque a Polícia descobriu que a pessoa vacinada foi um criança de 12 anos.

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Menores de idade não estão incluídos no Plano Nacional de Vacinação dos imunizantes contra a Covid-19, porque não foram realizados testes neste público. 

“Todo fato está sendo investigado. Pode ter sido falta por conta do asilo, do adolescente e do serviço público”, explicou o delegado Venicios Demartini responsável pelo caso. 

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Em nota, a instituição de longa permanência para idosos (ILPI), alegou que o nome do menino foi incluído na lista enviada para a Secretaria Municipal de Saúde, porque ele é residente do local.

Ainda de acordo com o documento do ILPI, não houve nenhuma simulação por parte do jovem, que usava uniforme igual aos dos colaboradores no momento da imunização e, portanto, ele não recebeu a vacina direcionada ao idoso.

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A nota completa: “Quanto a constar o nome do idoso já falecido, cumpre informar que quando do envio da lista a Secretaria de saúde do Município de Passo Fundo, na data de 15.01.2021, o idoso fazia parte do quadro de residentes, vindo a falecer na data de 21.01.2021, portanto, após o envio da referida lista e ainda foi confirmado pela equipe de saúde a sobra de “3” (três) doses destinadas ao residencial”. A utilização do CPF errado teria ocorrido por um erro gráfico, mas sem intenção. 

Já a Prefeitura de Passo Fundo disse que vai aguardar o resultado da apuração policial, para se posicionar sobre o fato de um servidor da administração pública ter dado a vacina em uma pessoa com menos de 18 anos.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o risco de evento é raríssimo, porque se conhece o tipo de imunizante, mas o profissional não poderia ter aplicado. 

O delegado investiga crimes contra a saúde pública, contra a administração, falsidade ideológica e estelionato.

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