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Polícia Federal mira ex-secretário estadual de Saúde do Rio por suspeita de superfaturamento em compras

RIO — Uma operação da Polícia Federal, deflagrada nesta quarta-feira, mira um suposto superfaturamento em compras de equipamentos de proteção individual (EPIs) pelo Hospital Universitário Graffrée e Guinle durante a pandemia da Covid-19. A unidade é vinculada à Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), do qual o ex-secretário estadual de Saúde do Rio, Fernando Ferry, é superintendente, informou o portal de notícias “G1”. As equipes visam a cumprir cinco mandados de busca e apreensão na capital — Tijuca (Zona Norte), Maracanã (Zona Norte) e Jacarepaguá (Zona Oeste) — e em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Um dos mandados está sendo cumprido na casa de Ferry, segundo o “G1”.

A ação foi batizada como Desmascarados. De acordo com a PF, as suspeitas de irregularidade estão baseadas em documentos elaborados pelo setor de Auditoria da Empresa de Serviços Hospitalares e também em relatório da Corregedoria Geral da União (CGU). As investigações apontam que um grupo de empresas foi favorecido. Em apenas uma dispensa de licitação, no valor de R$ 1.280.450 para a compra de 6.500 máscaras e 6.500 aventais, entre outros itens, houve sobrepreço de R$ 650.270 e superfaturamento de R$ 398.444, informou a PF.

Além disso, a corporação investigfa que o quadro de sócios das empresas beneficiadas com o suposto esquema seja integrado por laranjas.

A ação mobiliza 30 policiais federais. os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 5ª Vara Federal Criminal do Rio.

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