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Polícia Federal apreende dois celulares na cela de Daniel Silveira

A Polícia Federal (PF) informou ter encontrado dois aparelhos celulares na cela onde o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) estava detido desde a noite da última terça-feira, 16. Encarcerado a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o parlamentar havia sido inicialmente encaminhado para a Superintendência da PF no Rio de Janeiro.

Leia mais: “Em livro, Alexandre de Moraes defende ‘inviolabilidade parlamentar’”

Em comunicado à imprensa, a equipe de comunicação da PF informou que os celulares foram encontrados “durante a execução dos protocolos de segurança realizados em local”. Com a apreensão dos aparelhos, a corporação determinou a instauração de inquérito policial. O órgão quer investigação para saber quem foi o responsável por levar os smartphones à cela do congressista detido em decorrência da divulgação nas rede sociais de um vídeo em que teceu críticas aos ministros do STF.

Os objetos foram encontrados na tarde de hoje. Na noite desta quinta-feira, 18, o parlamentar foi encaminhado para a unidade de Niterói do Batalhão Especial Profissional da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

Pela ordem de Moraes, Daniel Silveira deveria se manter incomunicável durante o período em que estivesse preso. De acordo com o portal do jornal O Estado de S. Paulo, o magistrado já foi informado a respeito dos celulares encontrados na cela em que o deputado estava detido.

Redes de Daniel Silveira atualizadas

Mesmo com a prisão, os perfis de Daniel Silveira nas redes sociais seguiram sendo atualizados. Somente ontem, a conta dele no Twitter foi responsável por seis novas postagens. Questionado a respeito, o advogado André Rios, responsável pela defesa do parlamentar, rechaçou a hipótese dos novos conteúdos terem sido originalizados da prisão.

“A assessoria tem que seguir o posicionamento do deputado”

“Ele não está com celular. O celular dele está com a assessoria, eles que fazem as postagens”, afirmou o advogado, informa o portal do jornal O Estado de S. Paulo. “A assessoria tem que seguir o posicionamento do deputado, não falar o contrário do que ele está falando”, prosseguiu o advogado.

Leia mais: “Quem pode e quem não pode falar mal do STF?”, artigo do colunista e conselheiro editorial J. R. Guzzo publicado na edição 13 da Revista Oeste.

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