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Planalto considera ‘ato midiático’ cobrança de SP sobre lote extra da Coronavac

CoronaVac
CoronaVac é produzida pela chinesa Sinovac em parceria com o Butantan | Foto: Governo do Estado de SP

O Palácio do Planalto reagiu às declarações do Butantan de que, se a União não sinalizar até o fim desta semana que vai adquirir um lote de 54 milhões de doses da vacina CoronaVac, o instituto vai exportar os imunizantes.

Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social e o Ministério da Saúde dizem que “o ato midiático” do governo de São Paulo “promove a desinformação, a divisão e a politização da saúde pública do povo brasileiro”.

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O documento divulgado na quarta-feira 28 destaca ainda que as afirmações do governo Doria e do Butantan “são improcedentes, incoerentes, desconectadas da realidade e desprovidas de qualquer amparo legal”.

O presidente do Butantan, Dimas Covas, vem cobrando publicamente a equipe do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, por uma resposta sobre esse lote adicional da vacina.

O contrato prevê que a instituição paulista forneça 46 milhões de doses da vacina ao SUS entre janeiro e abril. Essas 54 milhões de doses seriam de um segundo lote que ainda não foi negociado.

Covas insiste que precisa da resposta do ministério porque já há negociações com os países vizinhos, e citou a Argentina como possível destinatária dos imunizantes.

O ministério alega que está dentro do prazo contratual para se manifestar sobre a compra do lote extra e diz que o contrato estabelece que o pedido de mais doses poderia ser feito até o mês de maio. O Butantan não contesta as informações, mas afirma que “enviou ofício para que possa planejar logisticamente a sua produção com a devida antecedência”.

Com informações do Estadão Conteúdo

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