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PDT pede ao STF que eleição na Câmara seja parcialmente remota

BRASÍLIA – O PDT entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, em 1º de fevereiro, seja realizada de forma parcialmente remota.

Nesta segunda-feira, a Mesa Diretora da Câmara decidiu por quatro votos a três que a eleição será totalmente presencial. Aliados de Arthur Lira (PP-AL), hoje em maioria na Mesa, são contra a votação remota e acreditam que a presença dos deputados no plenário aumentaria sua chance de ganhar o pleito.

O PDT cita a estimativa de 3 mil pessoas transitando na Câmara no dia da eleição, argumentando que a aglomeração causa riscos devido à pandemia da Covid-19. Com um modelo híbrido, argumenta a sigla, deputados do grupo de risco podem votar pela internet. Quem quiser, poderia votar presencialmente.

No pedido, o PDT argumenta também que, no ano passado, foi realizada sem problemas a eleição secreta para um membro da Mesa Diretora de forma remota. Expedito Netto e Paulão foram eleitos 3º secretário e 4ª suplente.

“Há uma contradição crassa na deliberação corporificada no ato ora impetrado, haja vista que durante toda a pandemia da COVID-19 a Câmara dos Deputados atuou na modalidade remota, e agora, no limiar da segunda onda da pandemia do novo coronavírus (…) intenta-se pôr em risco a vida de 513 (quinhentos e treze) deputados, funcionários da Casa e assessores”, diz o pedido.

O PDT é um dos partidos do bloco de Baleia Rossi (MDB-SP). Aliados de Baleia defendem que a eleição ocorra de forma híbrida, para que deputados do grupo de risco, idosos ou com outras comorbidades, não tenham que ir votar. Para esta legislatura, foram eleitos 95 deputados com mais de 60 anos.

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