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Partidos indicam os 11 senadores titulares da CPI da Pandemia – G1

Partidos indicam os 11 senadores titulares da CPI da Pandemia

Partidos indicam os 11 senadores titulares da CPI da Pandemia

No Senado, os partidos já apresentaram nomes dos integrantes da CPI da Pandemia. O governo não conseguiu obter maioria.

A maioria dos senadores que vão integrar a comissão defende que os trabalhos sejam iniciados imediatamente.

Tasso Jereissati, do PSDB, afirmou que é preciso investigar: “Todos com quem eu conversei têm plena consciência que essa é a CPI mais importante que nós tivemos no Congresso Nacional e o Brasil está de olho nela. E tem consequências muito graves o que ela apurar e, portanto, nós temos toda a consciência que nós temos que responder ao país e não frustrar essa expectativa”.

O senador Ciro Nogueira, do Progressistas, disse que espera uma CPI técnica e não política: “A população quer ser imunizada, ser tratada. E eu não vejo, nesse atual momento, o que essa CPI pode ajudar. Mas, já que ela foi instalada, que ela venha com efetividade, que a gente possa buscar resultados que saiam do campo político e da disputa política.”

Os partidos já indicaram os onze senadores titulares da comissão – independentes têm a maioria. Dois deles são declaradamente governistas – Ciro Nogueira, do PP, e Jorginho Mello, do PL. Dois são próximos ao governo, mas preferem ser classificados como independentes – Marcos Rogério, do Democratas, e Eduardo Girão, do Podemos.

Dois senadores são de oposição a Bolsonaro – Humberto Costa, do PT, e Randolfe Rodrigues, da Rede. Três senadores são mais próximos da oposição, mas preferem ser classificados como independentes – Tasso Jereissati, do PSDB, Renan Calheiros, do MDB, e Otto Alencar, do PSD. E dois são independentes – Eduardo Braga, do MDB, e Omar Aziz, do PSD.

Os partidos já indicaram também os sete suplentes. O MDB, como o maior partido do Senado, deve ocupar um dos dois principais cargos da CPI: de relator ou presidente.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do Democratas, defendeu o funcionamento da CPI de forma presencial, já que, segundo ele, a dinâmica de trabalho é ouvir autoridades, testemunhas e recolher dados sigilosos. Mas ele afirmou que a decisão será do presidente da CPI.

A maioria dos senadores da comissão avalia que parte dos trabalhos pode ser feita de forma virtual. Em entrevista à GloboNews, Otto Alencar, do PSD, disse que os trabalhos devem começar assim e ser presenciais quando houver necessidade.

“O que eu defendo é que o processo possa avançar gradualmente, vá se fazendo aquilo que pode se fazer pelo método virtual e quando precisar do presencial, que se estabeleça critérios de distanciamento, isolamento físico”, defendeu Otto.

Nesta terça (13), quando foi lida a criação da CPI, o presidente Pacheco anunciou que a comissão vai investigar não só ações e omissões do governo federal, mas também os repasses da união para estados e municípios – mas não deu detalhes sobre os limites dessas investigações sobre prefeitos e governadores.

Nesta quarta (14), o secretário-geral da Mesa do Senado, Gustavo Saboia, disse que uma das referências é o trabalho do Tribunal de Contas da União, que fiscaliza de forma técnica, solicitando informações aos órgãos, mas não tem poder para convocar governadores e prefeitos para depor.

“Se o Poder Legislativo, mediante controle externo, pode fiscalizar os recursos federais a comissão parlamentar de inquérito do Senado Federal também teria em tese essa competência”, disse Saboia.

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