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Pacientes de Covid-19 morrem por falta de oxigênio no Pará

Pelo menos sete cidades do estado do Pará registram o colapso do sistema de saúde com os estoques de oxigênio chegando a zero. A situação mais grave é no município de Faro, onde diversos pacientes revezam um cilindro de oxigênio no hospital da cidade. 

Três mulheres e quatro homens morreram após sofrerem problemas respiratórios entre esta segunda-feira (18) e terça-feira (19). A Unidade Básica de Saúde (UBS) da comunidade onde eles foram atendidos não tinha cilindros de oxigênio para o atendimento das vítimas.

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As duas últimas mortes, de dois homens, aconteceram na tarde de hoje, pouco tempo após chegada de seis cilindros de oxigênio ao distrito.

Outro paciente também do sexo masculino, que estava sendo atendido em Nova Maracanã também morreu na tarde de hoje na UBS do distrito.

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Não havia cilindros reservas no hospital municipal da cidade para enviar ao distrito de Nova Maracanã, onde a família estava internada. 

O prefeito Paulo Carvalho (PSD) fez um apelo às prefeituras de municípios vizinhos e também a empresários, e hoje recebeu 20 cilindros de oxigênio que serão divididos entre a UBS Morumbi, na cidade, e UBS de Novo Maracanã, que funcionarão como centros de atendimento a pacientes infectados pelo vírus.

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O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou que é fundamental que as estruturas municipais sejam fortalecidas para atender a demanda de pacientes acometidos pela doença.

“Ao distrito de Nova Maracanã, a cidade de Faro deve garantir a oferta de oxigênio. O governo do estado não estará mais omisso, por isso o secretário regional de governo e a diretora regional da secretaria de saúde estiveram lá na segunda-feira para nos colocar à disposição. Fiz questão de estar próximo para reunir com todos os prefeitos de cidades que fazem fronteiras com o Amazonas, dialogando com as empresas que ofertam oxigênio, que atuam na distribuição de oxigênio”, disse Helder.

 “Nós não podemos permitir que a população não tenha oxigênio ou não tenha atendimento em saúde por falta de gestão. Abrimos 10 leitos em Juruti que fica próximo à cidade, além de cinco leitos clínicos e estamos com o serviço aeromédico para remoção de pacientes”, ressaltou.

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