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Líderes europeus criticam censura de Trump no Twitter

Chanceler alemã e ministro francês reclamam da postura adotada pela empresa on-line

censura do twitter x trump - líderes europeus

Censura: decisão do Twitter contra Trump é criticada internacionalmente | Foto: Canva

O bloqueio permanente da conta administrada por Donald Trump no Twitter não está sendo vista com bons olhos por políticos e governos europeus. Nesta segunda-feira, 11, representantes da Alemanha e da França criticaram publicamente a decisão adotada na última semana pela plataforma de rede social.

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Porta-voz de Angela Merkel, Steffen Seibert sinalizou que a primeira-ministra da Alemanha desaprovou a conduta da empresa contra o presidente dos Estados Unidos. “A chanceler Angela Merkel considera problemático que tenha sido bloqueada, de maneira completa, a conta no Twitter de Donald Trump”, afirmou o porta-voz durante coletiva de imprensa, informa a agência de notícias Ansa.

Na França, quem se posicionou de forma similar à líder alemã foi o ministro da Economia, Bruno Le Maire. Dizendo-se chocando com a censura imposta a Trump, ele destacou que a suspensão do perfil não foi definido a partir de ordem judicial, mas que foi o “próprio Twitter quem decidiu fechar” a conta do político norte-americano.

Dessa forma, o integrante do governo francês sinalizou defender a implementação de mais regras contra o Twitter e outras plataformas de redes sociais e aplicativos de mensagens. “A regulamentação dos gigantes da web não pode ocorrer através da mesma oligarquia digital”, reclamou o ministro francês.

Regulamentação

Com o caso envolvendo Donald Trump, Bruno Le Maire não é o único líder na Europa a falar em regulamentação das redes sociais. Para a Comissão Europeia, o bloqueio da conta pessoal do presidente dos Estados Unidos mostra a “necessidade de uma maior regulamentação” para as grandes companhias de tecnologia espalhadas pelo mundo.

“Conciliar o respeito aos direitos fundamentais com uma maior responsabilidade das plataformas”

“Queremos conciliar o respeito aos direitos fundamentais com uma maior responsabilidade das plataformas sociais”, posicionou-se a Comissão Europeia por meio de mensagem divulgada por um porta-voz.

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