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Líderes esquerdistas se unem para impedir que brasileiros se armem

As ordens executivas despachadas pelo presidente da República, nesta sexta-feira (12), as quais flexibilizam as normas do ‘Estatuto do Desarmamento’ em vigor no Brasil, provocaram a irá de muitas lideranças da esquerda.

Entre as mudanças proposta pelo Planalto estão o aumento de armas permitido por pessoas e o aumento no limite de cartuchos que uma indivíduo pode comprar anualmente.

Após a confirmação dos decretos presidenciais sobre as armas, líderes da esquerda encheram as redes sociais de acusações contra o presidente e seus apoiadores. Apesar das ordens executivas facilitarem o acesso às armas para todos os cidadãos, independente de esquerda e direita, uma das principais teses esquerdistas que passaram a circular na Web é que o presidente estaria armando seus apoiadores para tentativa futura de um “golpe de Estado”.

“Bolsonaro acaba de publicar decreto que amplia para 6 o número de armas que civis podem ter. A política armamentista do presidente não é apenas sobre insegurança pública, é sobre democracia. Bolsonaro está armando seus apoiadores para ameaçar as instituições. O golpe está em curso” — escreveu Marcelo Freixo, um das lideranças do PSOL.

Diante disso, muitos desses líderes esquerdistas já anunciaram que tomarão providências para impedir que a população brasileira se arme. Alguns, como o próprio Marcelo Freixo, revelaram que pretendem recorrer ao STF; outros informaram que recorreram a medidas legislativas, como projetos de lei ou a simples derrubada dos decretos.

“URGENTE! Vou apresentar projetos para anular os 4 novos decretos de Bolsonaro que ampliam o acesso de civis a armas e munições e afrouxam a fiscalização. Também estou incluindo essas medidas na ADI que já protocolei no STF. O presidente não pode legislar sobre armas via decreto” — declarou Freixo.

“Bolsonaro não pode ficar livre para montar e armar milícias particulares. Esses decretos devem ser derrubados” — escreveu Orlando Gomes, uma das lideranças do PCdoB.

“Apresentamos quatro projetos de decreto legislativos para sustar os efeitos deste desmando de Bolsonaro, que quer impor sua cultura de morte ao Brasil. Os decretos do presidente representam verdadeiro e injustificado retrocesso no enfrentamento da violência no país” — anunciou o líder do PT, senador Paulo Rocha (PA).

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