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Lewandowski sigilo Lula Lava Jato
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski decidiu colocar sob sigilo a ação em que garantiu ao petista condenado Lula acesso à íntegra do material apreendido na Operação Spoofing, investigação que mirou grupo de hackers que invadiu e roubou dados de celulares de autoridades, atingindo o ex-ministro da Justiça Sergio Moro e procuradores da Lava Jato.
A decisão de Lewandowski atendeu a um pedido da defesa de Lula, que apontou que material de caráter reservado seria anexado ao processo, de acordo com O Estadão. O caso tramitava com ampla transparência até então.
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O objetivo de Lula é fazer um pente-fino nas mensagens para tentar reforçar as acusações de que Moro o encarava como um “inimigo” ao condená-lo a nove anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
No mês passado, Lewandowski determinou que a 10ª Vara Federal Criminal do DF compartilhasse com a defesa de Lula, em um prazo de até dez dias, as mensagens que “lhe digam respeito, direta ou indiretamente”, bem assim as que tenham relação com investigações e ações penais contra ele movidas na Justiça Federal de Curitiba ou “qualquer outra jurisdição”.
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Na decisão, o ministro indicou ainda que os arquivos da Spoofing somam cerca de 7 TB de memória, ‘envolvendo inclusive terceiras pessoas’, e, nessa linha, o reforçou que os dados e informações relacionados a tais pessoas “deverão permanecer sob rigoroso sigilo”.
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