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Kalil não descarta candidatura à Presidência e faz críticas a Bolsonaro e Zema

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), fez críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a condução da pandemia do coronavírus. De acordo com o prefeito faltou liderança e houve gastos financeiros exagerados por parte do Governo Federal. Kalil ainda não descartou uma candidatura à presidência e disse que o seu partido terá nome para 2022. Outro alvo preferencial de Kalil foi o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

As declarações foram dadas no programa Roda Viva da TV Cultura, na noite dessa segunda (30). De acordo com Kalil, faltou liderança a Bolsonaro e acredita que o Governo Federal poderia ter gastado bem menos com a Covid-19. “A pandemia era verbalizar. O mais difícil ele fez, que foi não economizar na pandemia. Se ele tivesse liderado a nação, teria gastado a metade do que ele gastou”

O prefeito do PSD afirmou que faltou liderança de Bolsonaro. “Faltou a liderança que a gente vê na Europa. Precisávamos de um líder nos guiando. A convulsão da fala de Bolsonaro foi a pior coisa que aconteceu. E agora com a vacina tá ocorrendo a mesma coisa”, concluiu.

Questionado se pretenderia concorrer à presidência da República, Kalil não descartou e disse que se for chamado, aceitaria.

“Modéstia nunca foi o meu forte. Você já pensou se eles quiserem me carregar até lá (à Presidência)? É claro que eu vou. Eu não tenho nenhuma pretensão, eu sou prefeito reeleito de Belo Horizonte e respeito a votação massacrante que eu tive lá. Agora pera, lá. Se eu for carregado para lá, muito obrigado”, afirmou o prefeito. Questionado se acredita na possibilidade de ser escolhido pelo partido para ocupar a cabeça de uma eventual chapa, Kalil afirmou que o assunto ainda não foi colocado em discussão por correligionários ou pelo presidente da sigla, o paulista Gilberto Kassab.

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Romeu Zema

Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi alvo de diversas críticas diretas e indiretas feitas por Kalil. O prefeito destacou a falta de cooperação do governador com a prefeitura de Belo Horizonte. 

“Acho que o governo de Minas está envenenado. Ontem me mandaram uma gravação de uma entrevista que ele deu. Quando me citaram, ele falou assim: ‘Fala muito e não fez nada’. O que eu tenho para falar do governador de Minas é que ele não fala nada e não faz nada. Belo Horizonte está fora do cardápio do governo de Minas. Como eu sou devedor de alguém, eu agradado quem eu devo. Agride Belo Horizonte como se não estivesse devendo a Belo Horizonte, ao longo dos 36 meses que ele prometeu pagar, quase R$ 700 milhões”, disparou.

Assista na íntegra

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