O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, acolheu um protesto do deputado federal José Medeiros (Podemos-MT) e solicitou à Polícia Federal que seja aberto uma investigação para apurar o jornalista Ricardo Noblat, da Veja, por um post em seu perfil no Twitter em que “sugere que as pessoas deem facadas no presidente”.
De acordo com Rubens Valente, em texto publicado nesta terça-feira (29) no portal UOL, o post de Ricardo foi realizado no dia 27 de março deste ano, após declarações do Chefe de Estado acerca de jornalistas e grande mídia.
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No ensejo, o jornalista grisalho postou em seu perfil: “Do jeito que as coisas vão, cuide-se Bolsonaro para que não apareça outro louco como Adélio”.
Pouco menos de 30 dias posteriores, no dia 22 de abril, o parlamentar enviou a manifestação ao Ministério da Justiça. A pasta, no entanto, passava por alterações na época, e dois dias Moro pediu demissão do cargo.
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“Eu fiz o comentário na sequência de um outro comentário que alguém tinha colocado e eu interpretei como um sinal de ameaça. Eu só comentei aquele tuíte que tinha aparecido. Não estava instigando coisa nenhuma. Eu estava dizendo que tem louco para tudo”, afirmou Noblat.
Ainda para Rubens Valente, Ricardo Noblat afirmou que acredita que o ocorrido vem sendo uma tentativa de intimidação por parte do governo federal.
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“Eu comparo só com a época da ditadura, mas na ditadura era mais bravo, você desaparecia, podia ser torturado, você era morto. Os jornais recebiam ordens da censura para não publicar certos assuntos. Na época da ditadura era muito pior. Agora, que isso é uma demonstração clara da nostalgia que Bolsonaro tem da ditadura, disso não tenho dúvida”
Via: UOL