A ajuda do governo foi criada para mitigar os efeitos econômicos da pandemia sobre os trabalhadores autônomos e desempregados
O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o auxílio emergencial não será estendido para 2021. A fala aconteceu na sexta-feira, 16, durante um encontro virtual promovido por uma corretora de investimentos. Ele também confirmou que a economia do país está se recuperando e que o teto de gastos será respeitado.
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“Não há qualquer plano para estender o auxílio”, afirmou Guedes. “Essa não é a nossa intenção, não é o que o presidente disse. Não é o que o ministro da Economia quer. A doença está diminuindo e, à medida que diminui, o Brasil está em recuperação em ‘V’. Nós devemos ter responsabilidade quanto ao orçamento e devemos mostrar que somos responsáveis, fortes e resilientes o suficiente para pagar pela nossa guerra, em vez de rolar para nossas crianças no futuro”.
A ajuda do governo foi criada para mitigar os efeitos econômicos da pandemia sobre os trabalhadores autônomos e desempregados. Prevista para distribuir três parcelas mensais de R$ 600 entre abril e junho, ela foi estendida para outros seis pagamentos: dois do mesmo valor, em julho e agosto, e quatro de R$ 300, em setembro, outubro, novembro e dezembro.
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