O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), restringiu a venda de produtos considerados “não essenciais” pelos agentes estaduais dentro de estabelecimentos comerciais. A medida foi anunciada na sexta-feira, 5, e obriga os lojistas em todo o Estado, incluindo os donos supermercados, a retirarem das prateleiras itens comuns. Apenas alimentos, produtos de higiene e de limpeza podem continuar sendo comercializados in loco — a comercialização dos demais somente pode ser feita por tele-entrega.
“Nossa intenção é reduzir a circulação de pessoas nos supermercados, para que elas se dirijam a esses estabelecimentos apenas para comprar itens essenciais”, afirmou o governador. “itens de higiene, limpeza e alimentação. Assim, reduzimos a circulação, a entrada e a permanência nesses estabelecimentos”.
Os comerciantes que não cumprirem as determinações poderão ser multados com valores que variam entre R$ 2 mil e 1,5 milhões — e ainda correm o risco de ter suas autorizações de funcionamento canceladas.
Através do Twitter, a deputa Bia Kicis, alertou sobre a medida que ela classificou como “ultrajante”.
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Governador @EduardoLeite_ decide o que é ou não produto essencial nas prateleiras dos mercados.Entenderam?Agora o Estado decide o que sua família pode ou não consumir.O Decreto 55782 de 5 de março de 2021 vale para todo o Estado do RS.É ultrajante.Fim da liberdade!2022 está aí. pic.twitter.com/NYAYVZ3r08
— Bia Kicis (@Biakicis) March 6, 2021