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Forças Armadas enviam cilindros de oxigênio para hospitais públicos de Manaus, em caráter de urgência

Em nota, o Ministério da Defesa informou que “atende à solicitação do governador do Amazonas, Wilson Lima” (PSC), após declaração de que o estado não tem cilindros de oxigênio suficientes para dar conta do aumento de internações de pacientes com a Covid-19.

Ao todo, 386 cilindros de oxigênio deverão ser transportados por aviões C-130 (Hércules) até o próximo domingo (17).

Covid-19 em Manaus

A capital do Amazonas vive uma segunda onda de Covid-19. Janeiro já é o mês com o maior número de novas internações pela doença, em unidades de saúde de Manaus. Mais de 5,6 mil pessoas morreram vítima da doença no estado desde o início da pandemia.

O número de novos pacientes internados, em apenas 12 dias, superou o total do mês de abril de 2020, que tinha o maior registro desde o início da pandemia.

A média móvel de mortes, nos últimos sete dias, subiu 217% no Amazonas. Esta é a maior alta do país, segundo o consórcio de veículos de imprensa.

Logística de guerra para atender Manaus

Forças Armadas transportam cilindros de oxigênio para Manaus — Foto: Ministério da Defesa/Divulgação
Forças Armadas transportam cilindros de oxigênio para Manaus — Foto: Ministério da Defesa/Divulgação

Segundo as Forças Armadas, por trás do transporte de cilindros de oxigênio, existe uma “operação logística típica de guerra”. Em 10 dias, serão percorridos 37,6 mil quilômetros e alocadas 94 horas de voo, que equivalem a quase uma volta completa na Terra, sobre a Linha do Equador.

O primeiro voo da operação partiu de Belém, no Pará, em direção à Manaus, na última sexta-feira (8), com o carregamento de 150 cilindros de oxigênio. No sábado (9), um novo transporte de mais 200 cilindros para o tratamento dos pacientes saiu da capital paraense.

Nos próximos cinco dias, aviões militares C-130 da FAB entregarão mais 36 cilindros de oxigênio em Manaus.

Operação Covid-19

A missão de assistência hospitalar faz parte da Operação Covid-19. A Marinha, o Exército e a Aeronáutica estão mobilizados, desde 20 de março, do ano passado no combate à pandemia.

O Centro de Operações Conjuntas (COC) do Ministério da Defesa ativou dez Comandos Conjuntos, que cobrem todo o território brasileiro, além do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE). Os militares atuam na descontaminação de espaços públicos, no transporte de medicamentos e equipamentos de saúde e em campanhas para doação de sangue.

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