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Fiocruz vai pedir uso emergencial da vacina de Oxford contra Covid-19 até quarta-feira

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A Fiocruz vai solicitar autorização para uso emergencial da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca PLC e pela Universidade de Oxford até a próxima quarta-feira, disse a presidente da fundação, Nísia Trindade, nesta quinta-feira.

Ela disse que a aprovação da vacina no Reino Unido na quarta-feira acelerará a luz verde regulamentar para a vacina no Brasil, onde ela é extremamente necessária para combater o segundo surto de coronavírus mais mortal do mundo.

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“Para não haver atraso, nós decidimos com base na autorização no Reino Unido entrar também com esse pedido de uso emergencial da vacina”, disse ela em entrevista à Reuters via videoconferência.

O pedido de registro da vacina britânica junto à Anvisa não pode ser finalizado antes de 15 de janeiro, pois a papelada ainda está sendo preparada, como os documentos de controle da produção da vacina, que a Fiocruz pretende produzir do zero em sua unidade do Rio de Janeiro com financiamento federal, a partir do segundo semestre.

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“Estou otimista com a possibilidade de, no máximo, no final de Janeiro ou início de fevereiro, iniciar essa vacinação”, disse a presidente da Fundação Oswaldo Cruz.

A Fiocruz espera entregar o primeiro 1 milhão de doses entre os dias 8 e 12 de fevereiro, mas isso vai depender da chegada do insumo farmacêutico ativo para a vacina prevista para 9 de janeiro, disse Nísia Trindade.

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Até o final de fevereiro, a Fiocruz planeja entregar 10 milhões de doses e, a partir daí, estará lançando 3,5 milhões de doses semanais, totalizando 100 milhões de doses completas no primeiro semestre de 2021.

Em abril ou maio, a Fiocruz terá uma linha de produção paralela para fabricar a vacina inteiramente no Brasil, mas isso ainda precisará de validação da Anvisa, disse. A meta é entregar 110 milhões de doses no segundo semestre.

A presidente da Fiocruz espera que o Brasil se mantenha com a vacinação em duas doses, já que a evidência de que 1-1/2 dose é mais eficaz ainda requer mais estudos mundiais da AstraZeneca.

Mas ela espera que o Programa Nacional de Imunização separe as duas doses por um intervalo de 12 semanas, o que pesquisadores no Reino Unido descobriram ser mais eficaz.

A vacina custa 4 dólares por dose: 3,15 dólares pagos à AstraZeneca e o restante para o processo de envasamento e rotulagem e embalagem. A Fiocruz ainda não tem uma estimativa de custo para a vacina fabricada no Brasil.

*Com informações de Reuters

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