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Filipe Sabará será candidato do Partido Novo para Prefeitura de SP

Ex-secretário de Desenvolvimento Social na administração municipal, jovem tem posicionamento liberal conservador

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Maria Helena e Filipe Sabará: ele é o candidato do Novo à Prefeitura de São Paulo
Foto: Suamy Beydoun/Agif-Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo

O Partido Novo oficializou nesse sábado, 5, o ex-secretário de Desenvolvimento Social Filipe Sabará como candidato à Prefeitura de São Paulo.

A escolhida para vice foi a ex-diretora da secretaria de Desestatização do Ministério da Economia, Maria Helena, também do Novo.

A legenda realizou votação em sistema drive-thru, com candidato único, para confirmar o nome de Sabará.

Após o evento, o jovem candidato partiu para o ataque.

“Trabalhei com o Doria duas vezes, pela proposta (política de Doria). E as duas vezes eu pedi demissão”, comentou o candidato. “Não fui demitido. A segunda, inclusive, publiquei uma carta na imprensa agradecendo a oportunidade, mas dizendo que politicamente, não tinha alinhamento”.

O ex-secretário, que também é fundador da Arcah, uma instituição que ajuda na recuperação de moradores de rua, também não viu com bons olhos a forma como o ex-chefe passou a tratar o presidente Jair Bolsonaro, após ser eleito na esteira da popularidade do chefe do governo federal.

“Muito antes da pandemia, ele começou a atacar: atacou o discurso do [Jair] Bolsonaro na ONU, atacou várias outras coisas do Bolsonaro antes da pandemia”, acrescentou.

Sabará se posiciona como um conservador que defende o liberalismo econômico. Em recente entrevista à Oeste, explicou sua visão sobre o Estado da seguinte maneira:

Existe uma necessidade enorme da sociedade civil se envolver mais nos nossos problemas. Acostumamos a terceirizar a solução dos nossos problemas para o Estado e quanto maior ele fica, mais ineficiente e mais corrupto ele é. Então, só tem um jeito de resolver. Diminuir o tamanho do Estado e fazer como nas grandes sociedades de sucesso: a própria sociedade resolver os seus problemas. Menos Estado, mais responsabilidade social.”

O Novo foi um dos raros partidos a abrir mão do Fundo Eleitoral durante as eleições deste ano.

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