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Farmacêutica diz que ainda não é capaz de determinar eficácia da CoronaVac

Bio Farma, da Indonésia, disse que é preciso aguardar os dados completos

CoronaVac

Chegada dos insumos da CoronaVac no Instituto Butantan | Foto: Governo do Estado de São Paulo

A Bio Farma, farmacêutica estatal da Indonésia, disse nesta terça-feira, 8, que ainda não é possível determinar a eficácia da potencial vacina contra covid-19 desenvolvida pela chinesa Sinovac.

A declaração ocorre pouco depois da própria Bio Farma anunciar que dados preliminares mostraram que o imunizante tem eficácia de até 97%.

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Segundo a agência Reuters, a estatal indonésia afirmou que seu relatório preliminar sobre os estudos clínicos em fase 3 da vacina deve estar disponível em janeiro.

Bambang Heriyanto, um representante da Bio Farma, disse que não é possível apontar a eficácia neste momento e que é preciso aguardar os dados completos.

A farmacêutica disse que nenhum dos 1.600 voluntários que participam dos testes registrou efeitos colaterais graves.

Testes em fase 3

A Sinovac anunciou em novembro que 97% dos adultos saudáveis que receberam uma dosagem menor e participaram das fases 1 e 2 dos testes com sua vacina mostraram resposta imune.

De acordo com reportagem da Reuters, um porta-voz da farmacêutica chinesa disse nesta terça-feira, no entanto, que a empresa ainda não recebeu leituras de eficácia vindas dos testes em fase 3.

O Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, que realiza ensaio clínico de fase 3 com a CoronaVac no Brasil, espera anunciar os dados até 15 de dezembro.

Mesmo sem a última etapa do estudo, e, consequentemente, sem a aprovação da Anvisa, o governador de São Paulo, João Doria, garantiu que vai começar a vacinação no Estado no dia 25 de janeiro.

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