quinta-feira, março 28Notícias Importantes
Shadow

Europeus foram informados de que empresas sediadas em seus países compravam madeira ilegal

Autoridades brasileiras procuraram os representantes estrangeiros para trabalhar juntos na fiscalização e responsabilização dos envolvidos

Foto: Beto Barata/Estadão Conteúdo

Líderes europeus foram informados de que empresas sediadas em seus países compravam madeira extraída de forma ilegal da Amazônia. A informação foi repassada pelas autoridades brasileiras durante visita de embaixadores ao Amazonas, promovida pelo vice-presidente Hamilton Mourão, no início de novembro.

Segundo o procurador Leonardo Galiano, responsável pela Operação Arquimedes no MPF, as autoridades brasileiras procuraram os representantes estrangeiros para trabalhar juntos na fiscalização e responsabilização dos envolvidos.

Leia mais: “Brics reconhecem candidatura do Brasil ao Conselho de Segurança da ONU em 2022”

“Já identificamos as empresas e os países que são sede para, por meio da cooperação jurídica internacional, fornecer esses elementos aos Estados estrangeiros que queiram promover a responsabilização desses compradores, a exemplo do que o Brasil fez com os vendedores”, afirmou Galiano à Jovem Pan.

A Operação Arquimedes tem desarticulado uma rede de exportação ilegal de madeira a partir da Amazônia desde 2017.

O procurador não confirmou se todos os países representados na comitiva são base para as empresas investigadas pela Operação Arquimedes, mas disse que os que foram notificados ainda não deram retorno.

“Quem compra essa madeira não são os países, mas empresas que precisam ser identificadas e responsabilizadas nos termos da legislação vigente”, afirma Galiano.

A cooperação proposta aos líderes da Europa é a mesma que o MPF e a Polícia Federal mantêm com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Além dos EUA, os órgãos brasileiros estão buscando cooperação com países vizinhos.

*O espaço para comentários é destinado ao debate saudável de ideias. Não serão aceitas postagens com expressões inapropriadas ou agressões pessoais à equipe da publicação, a outro usuário ou a qualquer grupo ou indivíduo identificado. Caso isso ocorra, nos reservamos o direito de apagar o comentário para manter um ambiente respeitoso para a discussão.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

× Como posso te ajudar?