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Estuprador foragido é preso após ser encontrado vivendo como pastor


A Polícia Civil localizou um foragido da Justiça, condenado por estupro, vivendo sob o disfarce de pastor evangélico em Mato Grosso. A prisão foi feita na última quarta-feira, 12 de janeiro.

O homem de 32 anos teve sua identidade mantida em sigilo pela Polícia Civil de Mato Grosso. Ele estava foragido da Justiça após ter sido condenado por estupro de vulnerável em Rondônia.

Investigadores da Polícia Civil o encontraram em um sítio na região rural do município de Curvelândia, após um meticuloso trabalho de apuração. A equipe da Delegacia de Mirassol d’Oeste informou que, em depoimento aos policiais, o falso pastor admitiu que estava se escondendo na região.

A função de pastor evangélico serviu de disfarce por um bom tempo, e o homem cujas iniciais são W.M.A. já havia se entrosado com os membros da igreja na zona rural.

De acordo com informações do portal O Livre, o mandado de prisão foi emitido pela Comarca de Colorado d’Oeste em dezembro passado.

Na decisão expedida pelo Tribunal de Justiça, W.M.A. foi condenado a uma pena de 13 anos e quatro meses de reclusão. Agora, o falso pastor passou por procedimentos burocráticos na delegacia de Mirassol d’Oeste e foi encaminhado à unidade prisional da região, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Disfarce

Outro estuprador foragido que havia se escondido sob o disfarce de pastor foi encontrado pela Justiça em São José dos Pinhais (PR).

Ito Ferreira dos Santos, 46 anos, foi condenado por estupro das próprias filhas e uma amiga delas a 36 anos de prisão. À época, as meninas eram menores de 14 anos, e quem descobriu os abusos sexuais foi sua ex-mulher, depois de muito desconfiar.

Santos teve sete filhos com a primeira esposa e vivia com a família em Curitiba (PR). Um dia, a mulher passou a desconfiar dos motivos dele para exigir ficar sozinho em casa com as duas filhas, e questionava às meninas o que estava acontecendo, mas elas se recusavam a falar dos segredos que tinham com o pai, o que levou ao divórcio do casal.

Quando a mãe saía para trabalhar, as filhas ficavam sozinhas e o pai ia até a casa e iniciava os estupros. Ele as beijava, apalpava os seios e genitálias por baixo da roupa e esfregava seu órgão genital pelo corpo delas.

Depois de muita pressão da mãe, as meninas decidiram revelar o que acontecia, e ela decidiu denunciar o caso à Polícia, abrindo um boletim de ocorrência. Em represália, Ito Ferreira dos Santos passou a ameaça-la de morte para que ela retirasse a queixa, e dizia que depois cometeria suicídio, deixando as filhas órfãs de pai e mãe.

Diante da recusa em retirar a queixa, Santos fugiu e ninguém soube de seu paradeiro. Paralelamente, o processo correu na Justiça, e ele foi condenado à revelia, com sentença de 36 anos de cadeia.

Na fuga, mudou-se para São José dos Pinhais, no interior do Paraná, passou a usar o nome de Ilton e iniciou um novo relacionamento, casando-se com uma nova mulher. Na garagem da casa, abriu uma pequena igreja e vivia como se não devesse nada à Justiça, realizando cultos e atraindo fiéis.

Nas redes sociais, publicava vídeos valorizando a família e cantando louvores. Sua esposa não sabia que seu nome real era Ito, e só descobriu isso no dia em que foi preso, em novembro passado, pois ao sair, ele esqueceu o RG em casa.

A Polícia, que já vinha monitorando o ‘pastor’, bateu à porta da casa para cumprir o mandado de prisão. Sua esposa, chocada, afirmou que ainda o ama, o ajudará na contratação de um advogado, mas não o perdoará: “Isso é crime”, resumiu.





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