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Emmanuel Macron tem diagnóstico positivo para a Covid-19

“De acordo com as normas sanitárias em vigor, e aplicáveis a todos, o presidente da República se isolará por sete dias. Ele vai continuar trabalhando e exercendo suas atividades à distância”, disse o Palácio do Eliseu, sede da presidência.

O documento não cita se a primeira-dama, Brigitte Macron, também foi testada. Com 67 anos, ela faz parte do grupo de risco para a Covid-19.

ean Castex, primeiro-ministro francês, também esteve em contato com o presidente e entrará em um isolamento voluntário por sete dias.

Segundo o Eliseu, ainda não se sabe como Macron contraiu a doença, no entanto, ele teve diversas atividades públicas nas últimas semanas.

O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, reuniu-se nesta quarta-feira (16) com o presidente da França, Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu, em Paris — Foto: Thomax Coex/AFP
O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, reuniu-se nesta quarta-feira (16) com o presidente da França, Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu, em Paris — Foto: Thomax Coex/AFP

Na quarta-feira, Macron esteve em um evento público com o primeiro-ministro de Portugal, António Costa. O governo português disse que Costa passará por um teste nesta quinta, mas que não apresenta qualquer sintoma da doença.

O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, anunciou também que entrará em quarentena depois da confirmação de Macron. Os dois se reuniram na segunda-feira durante o almoço.

Na semana passada, o presidente francês esteve em Bruxelas para um encontro com diversos líderes europeus durante a Cúpula da União Europeia para a crise do coronavírus.

Presidente Macron, fala com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, ao lado do primeiro-ministro polonês Mateusz Morawiecki, do chanceler austríaco Sebastian Kurz e do primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis em um encontro em Bruxelas no dia 10 de dezembro de 2002 — Foto: Olivier Matthys/Pool/Reuters/Arquivo
Presidente Macron, fala com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, ao lado do primeiro-ministro polonês Mateusz Morawiecki, do chanceler austríaco Sebastian Kurz e do primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis em um encontro em Bruxelas no dia 10 de dezembro de 2002 — Foto: Olivier Matthys/Pool/Reuters/Arquivo

Continuam as restrições

Na semana passada, a França anunciou que não avançaria no plano de reabertura de museus, cinemas e teatros conforme planejado porque as taxas de infecção da Covid-19 não estão caindo tão rápido quanto o governo esperava.

O país impôs também um toque de recolher a partir das 20h, inclusive na véspera de Ano Novo. A medida tenta evitar um novo repique nos casos de coronavírus.

A situação na França havia melhorado consideravelmente desde que o país adotou um novo confinamento em 30 de outubro, que diminuiu as infecções diárias de quase 50 mil, para 10 mil.

O ritmo da queda desacelerou nos últimos dias. O primeiro-ministro Castex disse que, se os franceses baixarem a guarda, poderão enfrentar um terceiro “lockdown” nos próximos meses.

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