Realmente ninguém sabe ao certo a data. Se fizermos uma pesquisa veremos que as enciclopédias nos informam que a data do nascimento de Jesus Cristo ainda não foi satisfatoriamente reconhecida. Agora, diante deste fato, estamos proibidos de comemorar o natal? Será um pecado celebrar o Natal pelo fato de não termos a data correta?!
Ora, estariam eles impedidos de realizar uma festa pelo simples fato de não terem a data certa do nascimento? Talvez você diga: “-Ah, mas com relação a Jesus é diferente…” Porque?? O intuito do seu coração não é o de honrar ao Senhor pelo seu nascimento ocorrido a mais de dois mil anos?! Ou mesmo que tivéssemos a data certa, qual seria o propósito?!
Embalsamar pessoas após a morte também era um costume pagão. No entanto, Jacó e José eram servos de Deus, mas quando Jacó faleceu José mandou embalsamá-lo (segundo costume dos egípcios pagãos), e mais tarde o próprio José foi embalsamado. (Gênesis 50:2,3,26).
Pesquisas já revelaram que as alianças de noivado e casamento, além do próprio ritual do casamento, tem a sua origem no paganismo.
“No caso dos casamentos dos faraós, no Antigo Egito, também se trocavam anéis, que simbolizavam a eternidade e o infinito. Além disso, todos os anos renovavam os seus votos de amor e trocavam os anéis por outros novos.
Esta tradição tinha na sua origem pagã uma conotação sexual, em que a ação de colocar o anel significava uma penetração.
As alianças também estiveram presentes nas tradições da Grécia e Roma Antiga. No caso dos romanos, eles acreditavam que no quarto dedo da mão esquerda passava a “veia do amor”, que estava diretamente ligada ao coração, e este ainda é hoje o dedo usado para levar a aliança.
A partir do século IX, a Igreja Cristã adaptou as alianças como símbolo da união e fidelidade entre os casais, e o próprio fabrico destas em ouro foi motivado pela Igreja para aumentar o seu simbolismo”. [1]
Sem falar do ritual de jogar o bouquet, a noiva usar somente branco, jogar arroz, e todo o ritual do casamento não difere em nada do rito de outras religiões. Como fica esta situação?! Não usaremos mais as alianças, ou não faremos mais cerimônias de casamento, porque no passado era um ritual pagão?! Ou como muitos crentes preferem afirmar em alto e bom som: “O crente deve ser diferente”, no ritual do casamento, em que se está sendo “diferente do mundo“?! No entanto, o Natal é condenado por cristãos que, até pouco tempo, não viam mal nenhum.
Quando uma criança pergunta aos pais de onde vem os bebês, será que a mãe deveria rasgar a verdade e dizer: “-Olha, eu e seu pai vamos para a cama, e temos uma relação sexual maravilhosa, desse jeito, e desse jeito também, e fazemos assim também, e aí veio a gravidez, e você nasceu…” Ou será que nós respondemos com alguma “mentira”, que ela veio num “avião” ou “cegonha”, ou de outro jeito, que evite a todo custo usar a palavra sexo para as crianças???
“Instituída no nosso ordenamento jurídico pela Lei nº 4090/62, a gratificação natalina, mais conhecida como décimo terceiro salário, tornou obrigatório um costume, típico de diversas empresas no país, e que era caracterizado, até então, pela liberalidade dos empregadores”. [2]
Assim como os aniversários, a festa de natal para nós tem outro sentido, outro significado. Se você vai comemorar o natal ou não, é uma decisão sua. Só quero deixar bem claro que não há nenhum respaldo bíblico para se proibir alguém das festas de fim de ano. [1] Casamento; [2] 13º Salário.
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