Em 2017, 62% da Câmara e mais de 73% do Senado haviam sido eleitos por oligarquias familiares
A praga das famílias políticas contamina todo o corpo da política, numa teia intrincada de alianças e interesses que define os destinos do país. Estas dinastias transformam a democracia em farsa e impedem a modernização do país, por estimular o nepotismo e o patrimonialismo.
Por trás do verniz aparente de modernização das últimas décadas, as oligarquias controlam desde a Presidência da República, comandada pelos Bolsonaro, até as prefeituras dos menores municípios brasileiros, passando, é claro, pelo Parlamento.
Pesquisa divulgada em 2017 pelo site Congresso em Foco revelou que nada menos do que dois terços dos parlamentares naquele ano — 62% da Câmara e mais de 73% do Senado — haviam sido eleitos por oligarquias familiares.
A colunista Selma Santa Cruz detalha as famílias que se perpetuam no poder na 35ª edição da Revista Oeste.
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