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Dez anos depois de pedir votos para Dilma Rousseff, Fachin torna Lula elegível

Em 2010, diante de um auditório lotado, o então advogado e professor da Universidade Federal do Paraná Luiz Edson Fachin subiu ao palco para ler um “manifesto de juristas” em defesa da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. “Apoiamos Dilma, para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de [promover] desenvolvimento econômico”, discursou Fachin. “O governo que queremos é o governo que preservou as instituições democráticas e jamais transigiu com o autoritarismo.” Na mesa do evento estavam o candidato a vice-presidente Michel Temer, Eduardo Suplicy, Aloizio Mercadante, Marco Aurélio Garcia, José Eduardo Cardozo, Márcio Thomaz Bastos, Frei Betto, entre outros petistas célebres.

Cinco anos depois, por indicação da própria Dilma Rousseff, Fachin assumiu a vaga deixada por Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal.

Nesta segunda-feira, 8, pouco mais de dez anos depois do discurso, o agora ministro do STF Luiz Edson Fachin anulou todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva relacionadas à Operação Lava Jato. Com a decisão, o petista recupera os direitos políticos e volta a ser elegível.

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