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Deputados querem nova CPMF para manter auxílio emergencial

Dupla do Solidariedade apresenta medida para extensão do benefício até 2022

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Foto: Agência Brasil

Dois deputados federais pelo Solidariedade defendem a manutenção do auxílio emergencial pago pelo governo federal a famílias de baixa renda até dezembro de 2022. Para manter ativo o benefício por esse período, Paulinho da Força (SP) e Zé Silva (MG) defendem a criação de imposto nos moldes da antiga CPMF.

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Ou seja, a dupla de parlamentares defende a existência do auxílio emergencial até o fim do atual mandato de Jair Bolsonaro à frente da presidência da República. Em emenda à Medida Provisória sobre o benefício, os dois deputados sugerem que o valor a ser pago mensalmente pelo Poder Executivo seja de R$ 300.

“Propõe-se também a criação de uma contribuição””

“Como forma de angariar recursos para seu financiamento, propõe-se também a criação de uma contribuição”, afirmam os congressistas em trecho da emenda, conforme informa o portal UOL, como se os pagadores de impostos pudessem decidir em aderir ou não ao imposto chamado, nesse caso, de “contribuição”.

Em nota, Paulinho da Força explicou como se daria a cobrança da nova CPMF. “Uma vez que boa parte dos recursos empregados retornam aos cofres públicos por meio da arrecadação de impostos, tendo em vista que a maior parte deste benefício é utilizado no consumo, propomos a prorrogação do auxílio até 31 de dezembro de 2022”, afirmou.

A Medida Provisória sobre a continuidade — ou não — do auxílio emergencial chegou a ser inserida na pauta da Câmara dos Deputados na última sexta-feira, 18. O tema, contudo, não chegou a ir à votação.

Caciques do partido

Além de deputados federais, Zé Silva e Paulinho da Força ocupam posições de destaque dentro do Solidariedade. O primeiro é líder da bancada da legenda na Câmara. O segundo é o presidente nacional do partido.

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