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Covid-19: Fiocruz adia pedido para uso definitivo de vacina

Fundação aguardará definição da Anvisa sobre uso emergencial do imunizante

fiocruz - vacina contra a covid-19 - pedido de uso definitivo da vacina

Fiocruz administra o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford | Foto: Divulgação

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) não fará mais o registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta sexta-feira, 15, de sua vacina contra a covid-19. A data havia sido indicada anteriormente pelo próprio instituto, que é responsável pela realização de testes no Brasil do projeto de imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford (Reino Unido) em parceria com o laboratório europeu AstraZeneca.

Leia mais: “O que colunistas da Revista Oeste pensam sobre a CoronaVac?”

De acordo com representante da própria Fiocruz o adiamento se dá por causa de outro pedido aguardando parecer por parte da equipe da Anvisa. A agência indicou que dará resposta até o próximo domingo, 17, sobre a aprovação ou não do uso emergencial de duas vacinas contra o novo coronavírus. Além do produto da Oxford/AstraZeneca, a CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em conjunto com a chinesa Sinovac Biotech, aguarda análise da Anvisa.

Vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fiocruz, Marcio Krieger acredita que o pedido de uso emergencial, não previsto anteriormente, poderá ajudar na hora de se analisar a aplicação definitiva da vacina no Brasil. “Mas que na verdade adianta também o outro, porque já foram analisadas quase oito mil páginas de documentos”, comentou o executivo em contato com a agência de notícias Reuters. A expectativa é fazer o pedido definitivo na próxima semana.

Vacinação em massa

A liberação para o uso definitivo é o que abre a possibilidade de o Brasil aplicar vacinação em massa contra o novo coronavírus. Isso porque esse tipo de registro não delimita grupos específicos para receber o imunizante. O uso emergencial é o contrário: define por condições como idade e estado de saúde, casos de idosos com mais de 70 anos e doenças autoimunes, quem deve ser vacinado em determinado momento.

Leia também: “Os dilemas da vacina”, reportagem publicada na Edição 42 da Revista Oeste.

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