
No Paraná, pelo menos sete municípios relataram ter recebido frascos da vacina CoronaVac com quantidades menores do líquido que as descritas nas embalagens. Os rótulos garantiam a existência de volume para dez aplicações por unidade, entretanto a quantia teria rendido apenas nove injeções do imunizante.
Curitiba foi uma das cidades afetadas. De acordo com a prefeitura, a falha fez com que parte do estoque destinado a segunda aplicação fosse remanejado para suprir a primeira dosagem da vacinação. Em razão do defeito no lote recebido pela capital paranaense na quinta-feira 8, estima-se que 4.790 moradores locais tiveram sua vacinação atrasada.
No território paraenses, embalagens com rendimento menor foram também relatadas em Cascavel, Cianorte, Foz do Iguaçu, Londrina, Ponta Grossa e Umuarama.
De acordo com o G1, o Instituto Butantan, responsável pelo envase do produto no Brasil, afirmou que a diferença não foi causada por falha nos “processos de produção ou liberação dos lotes” da entidade.
“Todas as notificações recebidas pelo instituto até o momento relatando suposto rendimento menor das ampolas foram devidamente investigadas, e identificou-se, em todos os casos, prática incorreta na extração das doses nos serviços de vacinação”, garante a nota emitida pela instituição ligada ao governo paulista.
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