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Chega ao Brasil 1º lote de vacinas contra Covid de consórcio internacional – Folha de S.Paulo

O avião com 1,02 milhão de doses da vacina AstraZeneca/Oxford, contra Covid-19, vindo da Coreia do Sul chegou no fim da tarde deste domingo (21) no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

De acordo com o Ministério da Saúde, a aeronave pousou às 17h32.

Essa é a primeira remessa dos imunizantes adquiridos por meio do consórcio global Covax Facility. Outras 1,9 milhão de doses devem desembarcar no país até o final do mês de março.

Mais 9,1 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford devem chegar ao país até maio. Esse cronograma, segundo o Ministério da Saúde, está sujeito a alterações.

Essa remessa de imunizante foi produzida na Coreia do Sul pelo laboratório SK Bioscience. Os ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores) foram a Guarulhos para acompanhar a chegada, ao lado de Socorro Gross, da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).

As vacinas foram adquiridas via Fundo Rotatório, um mecanismo da Opas que busca valores mais baixos a partir de negociações em grandes quantidades.

O acordo do Brasil com o consórcio global de vacinas prevê 42,5 milhões de doses para este ano. O Brasil é um dos 191 países que integram o Covax Facility para a disponibilização de vacinas de 10 laboratórios diferentes.

O Ministério da Saúde anunciou a distribuição neste fim de semana, a estados e municípios, de outros 5 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19.

Do total, 1.051.750 doses correspondem à primeira remessa de vacinas da AstraZeneca/Oxford produzida no Brasil pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o outras 3,9 milhões, referentes a mais um lote da Coronavac, fabricada pelo Instituto Butantan.

Já um lote de vacinas vindas da Índia não tem previsão de chegada. O laboratório indiano avisou o Brasil que não cumpriria o cronograma e o Ministério da Saúde já admite atrasos.

O governo Bolsonaro tem sido cobrado pelas deficiências no plano de vacinação contra o coronavírus, resultado de atrasos em contratos, problemas logísticos e discurso contrário à vacina por parte do presidente Bolsonaro. O país vive seu pior momento na pandemia.

A aliança global Covax é liderada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), entidade recorrentemente criticada por Bolsonaro, juntamente com a Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias, Aliança Mundial para Vacinas e Imunização e Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).

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