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Bretas anula prisão preventiva de doleiro Dario Messer

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Fara Federal Criminal do Rio de Janeiro, decidiu substituir a prisão preventiva de Dario Messer, conhecido como o doleiro dos doleiros, pelas proibições de deixar o Brasil e de se comunicar com demais acusados. A decisão é de 25 de agosto.

O doleiro dos doleiros cumpria prisão domiciliar desde abril, quando o STJ (Superior Tribunal de Justiça) concedeu a conversão da prisão – a decisão do ministro Reynaldo Soares da Fonseca o considerou como grupo de risco da covid-19. Durante o regime domiciliar, Messer usou tornolezeira eletrônica.

Veja um trecho da decisão de Bretas:

“Em que pese o fato de o acusado ter permanecido foragido da Justiça por mais de um ano, tal circunstância, por si só, não pode ser considerada para embasar a manutenção de sua segregação cautelar. (…) Isso porque o comportamento do imputado passou a ser o de colaborar com a Justiça, o que se depreende não apenas da celebração do acordo de colaboração premiada, mas também das inúmeras manifestações nas quais o acusado comunica ao Juízo a saída de sua residência para tratamento médico desde que foi colocado em prisão domiciliar”.

Bretas impôs duas medidas cautelares a Messer: a entrega de passaportes e a proibição de manter contato com outros investigados.

No maior acordo de delação da Justiça brasileira, o doleiro Dario Messer renunciou a R$ 1 bilhão, o equivalente a 99% de seu patrimônio. 

Em sua delação homologada no dia 12 de agosto com o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, Dario Messer citou supostos serviços prestados para a família Marinho, dona da Rede Globo. Em depoimento realizado no dia 24 de junho e que consta no anexo 10 da delação que tem mais de 20 capítulos, o doleiro diz ter realizado repasses de dólares em espécie para os Marinho em várias ocasiões. Segundo o Messer, a entrega dos pacotes de dinheiro acontecia dentro da sede da Rede Globo, no Jardim Botânico.

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