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Brasil ultrapassa marca de 175 mil mortes por Covid-19 – Jornal O Globo

RIO – O Brasil registrou 50.883 novos casos e 776 novas mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo boletim do consórcio de imprensa. Desde o início da pandemia, o país soma 6.487.516 ocorrências e 175.307 óbitos notificados.

O consórcio de veículos de imprensa é formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações divulgadas pelas secretarias estaduais de Saúde em um boletim divulgado às 20h.

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A média móvel de óbitos, também medida pelo levantamento, foi de 544, mesmo índice visto 14 dias atrás. Já a média móvel de casos ficou em 40.421, 37% acima da registrada há 14 dias.

A “média móvel de 7 dias” faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o “ruído” causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

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Em reunião com ministros da Saúde do Mercosul nesta quinta-feira, o ministro brasileiro Eduardo Pazuello afirmou que o tratamento precoce é importante na estratégia de saúde brasileira.

O discurso faz clara oposição ao ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, que adotou como lema de sua gestão o “fique em casa”,  que orientava procurar um médico somente em caso de sintomas graves.

— A curva do Brasil é alongada, pois é um país com dimensões continentais, diferenças regionais e populacionais. Por isso, tivemos impactos em momentos diferentes dependendo de cada região. O que fez e faz diferença para nós foi o tratamento precoce. A mudança de protocolo de cuidado aos pacientes com Covid-19 —  disse.

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Mais de 1,5 milhão de pessoas já morreram em todo o mundo em decorrência da Covid-19. A marca foi atingida esta quinta-feira, de acordo com uma contagem da agência de notícias AFP. Também já foram registrados 65 milhões de casos.

No total, 1.500.038 mortes foram registradas no mundo desde o início da pandemia na China, em dezembro. A América Latina e Caribe são as regiões mais afetadas, com 452.263 mortes, à frente da Europa (430.060 mortes) e dos Estados Unidos e Canadá (286.946).

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Desde 24 de novembro, mais de 10 mil mortes diárias foram registradas em média, um nível desconhecido até agora. Mais da metade dos óbitos nos últimos sete dias ocorreu na Europa (36.446), que está no meio da segunda onda da pandemia.

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O Senado confirmou nesta quinta-feira a liberação de quase R$ 2 bilhões para viabilizar a produção e compra pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de 100 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus em desenvolvimento pela Universidade de Oxford. A Medida Provisória que trata do tema passou esta quarta-feira pela Câmara dos Deputados. Hoje era o último dia para que a MP, publicada em agosto, fosse aprovada em ambas as Casas Legislativas antes de perder a validade.

O Ministério da Saúde apresentou esta semana um plano preliminar de imunização, que prevê a aplicação da vacina contra a Covid-19 em quatro fases em um contingente de 109,5 milhões de brasileiros imunizados em duas doses. A imunização de grupos prioritários será feita de acordo com a disponibilidade de doses. A expectativa da pasta é começar a imunização em março. O calendário dependerá, no entanto, da aprovação de imunizantes pela Anvisa.

Por conta da demanda do setor público, clínicas particulares de imunização só esperam começar a receber as primeiras doses da vacina contra a Covid-19 no segundo semestre do ano, e isso num cenário otimista.

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