Com a confirmação de 979 mortes nesta quarta-feira (23), o Brasil registrou a maior quantidade de vítimas do novo coronavírus nos últimos seis dias, desde os 1.054 óbitos em 17 de dezembro. Ao todo, a pandemia matou 189.264 pessoas desde março. O balanço é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
O país soma 7.366.677 de infectados nestes nove meses, com 46.657 registros positivos de ontem para hoje.
A média de óbitos também segue em alta pelo 12º dia seguido: 777 vítimas em média, o maior número desde 17 de setembro —quando registrou média de 780.
De acordo com o balanço do governo federal, foram 961 óbitos confirmados nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, o total de óbitos provocados pela doença chegou a 189.220.
De ontem para hoje, foram confirmados 46.696 novos testes positivos para a covid-19 em todo o país. O número de infectados pelo novo coronavírus subiu para 7.365.517 desde o começo da pandemia.
Segundo o governo federal, 6.405.356 pessoas se recuperaram da doença, com outras 770.941 em acompanhamento.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (23%)
- Minas Gerais: aceleração (60%)
- Rio de Janeiro: estável (1%)
- São Paulo: aceleração (26%)
Região Norte
- Acre: aceleração (43%)
- Amazonas: aceleração (111%)
- Amapá: aceleração (58%)
- Pará: aceleração (46%)
- Rondônia: aceleração (43%)
- Roraima: queda (-46%)
- Tocantins: queda (-42%)
Região Nordeste
- Alagoas: aceleração (120%)
- Bahia: estável (4%)
- Ceará: queda (-37%)
- Maranhão: estável (10%)
- Paraíba: estável (6%)
- Pernambuco: estável (13%)
- Piauí: queda (-23%)
- Rio Grande do Norte: aceleração (44%)
- Sergipe: aceleração (48%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estável (-9%)
- Goiás: estável (-2%)
- Mato Grosso: aceleração (87%)
- Mato Grosso do Sul: aceleração (81%)
Região Sul
- Paraná: aceleração (22%)
- Rio Grande do Sul: estável (18%)
- Santa Catarina: estável (13%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.