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Bolsonaro sobre o auxílio emergencial: “Acho que vai ter prorrogação”

Em entrevista concedida ao programa do jornalista José Luiz Datena, na TV Band, o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido) afirmou que acredita que o auxílio emergencial será prorrogado. A declaração foi feita nesta segunda-feira (08).

O programa foi adotado pelo governo federal no decorrer da pandemia do novo coronavírus para ajudar cidadãos na crise. Porém, o benefício foi suspenso em dezembro.

Indagado a respeito do retorno do benefício, o Chefe de Estado afirmou que o programa ” tem um custo” ao Brasil e que o melhor seria a “economia voltar ao normal”.

“Acho que vai ter prorrogação. Foram cinco meses de R$ 600 e quatro meses de R$ 300. O endividamento chegou na casa de R$ 300 bilhões. Tem um custo. O ideal é a economia voltar ao normal. Em São Paulo, por exemplo, estão com fase vermelha, fase amarela. Os donos de bares e restaurantes estão indignados. Em Belo Horizonte, mesmo problema. Até quando vão ficar com essa política de isolar? Se não deu certo antes, por que vai dar agora? Temos que enfrentar. Não adianta essa conversinha de ‘insensível e genocida’. Isso é conversa de quem não quer achar solução. Temos um vírus e estamos preocupados”, disse o mandatário.

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Bolsonaro, no entanto, declarou que o retorno do auxílio deverá vir acompanhado de uma “linha de corte”.

 “Agora, tem a pressão? Tem. O que está sendo estudado: uma linha de corte. Foram 68 milhões de pessoas que receberam o auxílio emergencial. Até quando a gente pode bancar isso daí?”

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Ademais, Jair ainda explicou que a volta dos pagamentos deverá ser feita com “responsabilidade”.

“Se você não fizer com responsabilidade isso, você acaba tendo desconfiança do mercado, aumenta o valor do dólar, passa para R$ 6, vai impactar no preço do combustível. Fica uma bola de neve”, finalizou.

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