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Bolsonaro se revolta ao comentar decisão de Fachin sobre Lula e desabafa sobre plano para derrubá-lo

Segundo informações do jornal Folha Política, no decorrer de conversas com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro rebateu as acusações de sobre um suposta má gestão de seu governo no tratamento da questão da pandemia. O presidente brasileiro frisou que a pandemia é um mal que vem afligindo o mundo inteiro. “Eu te pergunto: qual país do mundo está tratando bem a questão da pandemia? Em todo local, há gente morrendo. Aqui, virou uma guerra contra o presidente” — disse Bolsonaro.

O presidente também questionou os esforços para criar uma situação de pânico, apontando ainda os efeitos dos exageros em medidas restritivas de liberdades. Bolsonaro disse: “Famílias pobres ficaram miseráveis. Se os filhos já não tinham uma condição boa, vai ficar pior agora. Aqui é um dos raros países do mundo onde querem derrubar o presidente. É aqui. Eles não apresentam soluções. Quando digo: apresente um país onde está dando certo o combate à COVID. Não tem. Esses caras querem me derrubar. O que você faria no meu lugar? Comprar vacinas? Onde tem vacinas para vender?”.

Bolsonaro relatou: “Olhe o que aconteceu agora. Tem uma vacina, tem uns dez países que não vão aplicar mais. Tem um cara inteligente que ligou para mim e perguntou por qual motivo eu não compro essas vacinas. Eu respondi: se eles não estão aplicando, no mínimo, é suspeito. Ah, mas não tem problema? A que ponto chegou a cabeça de algumas pessoas. Se não estão aplicando lá, compra o lote que teve o problema”.

O presidente prosseguiu: “Tem outra empresa grande, conhecida. Tem 20 milhões de doses e não conseguem vender. O cara falou comigo e falei que não posso interferir na ANVISA. É uma agência, eles têm autonomia. Liguei para o colega da ANVISA. Essa vacina aí, entraram com papel? Nenhum papel. Estão falando que vocês receberam os papéis e não querem comprar. ‘Não recebemos nada, o protocolo está à disposição. Por que outros não compram? Por que querem vender para nós, sem certificação, sem nada?’ Querem fazer lobby? Comigo, não vão fazer lobby. Quando não comprei da Pfizer, o pessoal me criticou. Você, por acaso, leu o contrato? O cara é ignorante e quer criticar. Você leu o contrato? Ninguém podia entrar com ação contra eles aqui, tinha de depositar um recurso lá fora para bancar as ações porventura movidas lá fora por outra empresa. Se eu compro antecipadamente e, depois, a ANVISA nega o registro, ia fazer o que com 100 milhões de doses de vacinas? Iriam falar que eu fiz negociata”.

O presidente lembrou os esforços do governo, desde o ano passado, para a compra de vacinas, que ainda estavam em desenvolvimento: “A última medida provisória nossa foi de dezembro, reservamos 20 bilhões para comprar vacinas. Vacinas que sejam certificadas, que uma agência tome conhecimento de como foi feito aquilo, saber da eficácia, da confiança, o mínimo de informações. E dando o sinal verde, como deu para a Coronavac. A gente queria comprar vacina, eu falei que pagava depois que passasse pela ANVISA e ninguém queria vender. Somos, em números absolutos, o quinto país que mais vacina. Se fôssemos Israel, já teríamos 100% da população vacinada, lá tem 9 milhões de habitantes”.

O presidente também comparou: “Tem países em que não se fala de vacinas. Por quê? Porque não tem dinheiro, são países paupérrimos. Nós estamos nos tornando pobres aqui”.

Bolsonaro prosseguiu: “Alguns querem medidas precipitadas. O país está dividido. Está dividido. Há uma luta política ferrenha para 2022. Um ministro do STF deu elegibilidade para um dos maiores bandidos que passou pelo Brasil. Alguns falam que é o Supremo, mas foi um ministro, não o Supremo. Absolvendo o Lula…Uma coisa apenas: se os delatores entregaram mais de 2 bilhões de reais, é porque eles roubaram. Roubaram de quem? Não foi de empresa privada de ninguém, foi de empresa pública. Só isso aí já foi suficiente”. (…)

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