Em momentos de tribulação, mulheres encontraram na Bíblia o conforto que precisavam para si e compartilharam com outras pessoas
A Bíblia destaca a importância do papel das mulheres na sociedade desde os tempos antigos. No relato da Criação, Deus decidiu criar a mulher como uma parceira do homem no cuidado com o mundo recém-surgido (Gênesis 2:18). Entre os antigos hebreus, a organização social e religiosa respeitava as mulheres.
Há vários exemplos. Entre eles estão o caso de Ana, que fez livremente um voto a Deus sobre um assunto pessoal (1 Samuel 1:11, 24-28). E de Débora e Hulda, que foram conselheiras civis, militares e espirituais do povo, Inclusive prestando aconselhamentos a homens que eram autoridades religiosas e militares da época.
Se no passado elas tinham liberdade para procurar a orientação divina e colaborar com assuntos sociais e espirituais, há evidências de que hoje em dia não é diferente. É possível perceber isso na maneira como se relacionam com a Palavra de Deus em plena era digital, do crescimento da tecnologia e do avanço das comunicações.
Transformadas pela Bíblia
E são histórias que mostram mulheres encontrando propósito pessoal e espiritual. A psicopedagoga Luzia Bastos, de Salvador (BA) viveu um drama no momento em que perdeu o emprego, o fim de seu casamento. Duas perdas pessoais em um intervalo de tempo tão curto mexeram com sua cabeça.
Ela começou a alimentar pensamentos suicidas. Sentia-se sem ânimo. Sequer esboçava qualquer capacidade de reagir e dar a volta por cima. Luzia sentiu vontade de estudar a bíblia. Na medida em que avançava, sua vida passou a ser diferente.
“A Palavra fez um sentido tão forte para mim. Cada texto que eu leio é uma experiência pessoal que tenho com Deus. A Palavra vive em mim e tem um poder transformador”, declarou.
Vítima de depressão e uma vontade de morrer. Essa também foi a situação da psicóloga Margarete Carneiro. Em um dia, quando saiu de casa em Feira de Santana (BA), onde mora, com o pensamento de se matar, sentiu algo como que a puxando e a levando para uma praça. “Fui tomada por uma força que não sei explicar”, disse. Voltou para casa aos prantos.
Algum tempo depois, começou a ter a oportunidade de estudar a Bíblia. Em cada encontro, parecia que os vazios que a machucavam há tempos eram preenchidos.
“A Palavra me encontrou num momento em que eu estava socialmente desolada, por causa da depressão. E aí encheu meu coração de esperança”, emocionou-se. Hoje ela dedica parte do tempo para ajudar pessoas com problemas de transtornos de ansiedade e depressão.
Palavra de conforto
A arquiteta Valéria Lima, de Aracaju (SE), também descobriu na Bíblia um alento para uma perda que teve. “Em dezembro de 2017, perdi meu pai. Achei que jamais ia suportar, enlouquecer, e que não teria forças para continuar. Então encontrei conforto na Palavra de Deus”, afirmou.
Ela começou a estudar a Bíblia com mais frequência e atenção, até fazer disso um hábito. A perda transformou-se em esperança. E ficou motivada para ensinar a Palavra para outras pessoas.
“Do mesmo jeito que fui alcançada, quero que minha mãe e minhas amigas também encontrem esse refrigério. O que a Palavra fez comigo através do Espírito Santo, quero que aconteça com todas as pessoas”, declarou.
*Da redação, com informações de Notícias Adventistas