John Earle Sullivan é acusado de obstrução ao trabalho da polícia e perturbação à ordem pública
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou ontem, quinta-feira 14, que o ativista do Black Lives Matter John Earle Sullivan, um dos responsáveis pela invasão do Capitólio norte-americano em 6 de janeiro, é alvo de processos em uma corte federal em Washington DC., capital do país.
Sullivan é acusado de invasão violenta, obstrução ao trabalho da polícia e permanência em área restrita com intenção de perturbar a ordem pública.
Um novo processo judicial aponta que o militante do Black Lives Matter confessou a agentes do FBI que ele estava no Capitólio quando a invasão aconteceu. O ativista disse ainda que presenciou o momento em que Ashli Babbitt, uma veterana da Força Aérea, foi morta a tiros por um oficial da polícia enquanto tentava entrar no saguão do presidente da Câmara pelas janelas.
Este é John Earle Sullivan, um ativista do Black Lives Matter. Ele foi fotografado e filmado na invasão ao Capitólio. Sullivan era uma das pistas da infiltração antifa e de radicais de esquerda. Mas muita gente tratou como paranoia. pic.twitter.com/YOI6ZbK6a2
— Leonardo Coutinho (@lcoutinho) January 15, 2021
Uma semana antes de ser oficialmente acusado, Sullivan admitiu ao portal The Epoch Times que a invasão do Capitólio foi planejada em grupos virtuais de manifestantes. A assunção da responsabilidade pelo militante socialista esclarece a dúvida levantada por Ana Paula Henkel, colunista de Oeste, no texto “O ataque”, publicado na edição 42 da Revista: há infiltração de radicais de esquerda na invasão do Capitólio dos Estados Unidos.
O jornal The Epoch Times noticiou que o ativista se infiltrou no meio dos protestos dizendo estar cobrindo o ato para a imprensa, mas admitiu que usou essa estratégia com o objetivo de não ser identificado como Antifa pelos apoiadores do presidente Donald Trump.
Se for condenado pelos crimes dos quais é acusado, Sullivan pode ser preso.
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